O que eu mais detesto nos políticos é a mentira e a falta de vergonha. Os últimos que nos têm calhado em sorte têm estes ingredientes para consumo interno e exportar. O ministro da Saúde mandou o seu «escravo», Leal da Costa, comunicar «urbi et orbi», sob a forma de uma delicodoce entrevista, que os portugueses devem evitar a todo o custo recorrer ao exaurido serviço nacional de saúde. É preciso poupar, diz o governante, que dá exemplos de como o Estado gasta à tripa forra com as maleitas dos portugueses. Não disse, mas podemos imaginar que, unhas encravadas, pernas partidas, traumatismos cranianos e deslocações de retina devem ser tratadas em casa. Se não sabem como , aprendam práticas de primeiros socorros ou tirem cursos pela internet. Apenas e só no caso de na triagem hospitalar, for confirmado por escrito, que o paciente que se desloca ao hospital foi acometido de ataque cardíaco fulminante ou surto de caspa violento é que pode ter a veleidade, sem abusar, é claro, de ser observado por um médico. Que chatos são estes «tugas». Sempre doentes. Vão morrer longe, pá!
29 dezembro, 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário