30 abril, 2011
Yes, i do!
Confesso que não vi nada da boda, mas estou expectante para saber que a british press vai dizer, este sábado, do casório do Guilherme e da Catarina. Garantido é que se acabou o sossego para estes «pombinhos». Como muitos que à epoca não gostavam de ir à escola, estes ainda vão ter saudades do tempo em que eram estudantes.
A frase do dia
29 abril, 2011
Natal em Abril
Garanto que estas fotos foram tiradas na zona da Grande Lisboa esta tarde depois de uma violenta trovoada e temporal de chuva e granizo ter assolado esta região esta sexta-feira. O trânsito na Segunda Circular foi momentaneamente interrompido. Quero ouvir os meteorologistas garantirem que estes fenómenos são normais para a época...
28 abril, 2011
Os 5 magníficos para a meia-noite
A política é a arte do possível, da mentira sem se notar e «do que tem de ser, tem muita força». Em período pré ou eleitoral, os caça-votos e as suas máquinas fazem tudo. Mas tudo mesmo. Mostram as mulheres com ar de tansas a desejar Páscoa feliz ao pagode, beijam peixeiras cheias com escamas na cara e cabelo oleoso, dão beijinhos a crianças ranhosas. Vale tudo. Os 5 magníficos dos principais partidos aceitaram, que (remédio)participar no «5 para a meia-noite» em Maio. Vão dizer que adoram precários e que vão criar para aí uns 500 mil empregos para a canalha. Uma sugestão à produção: levem o detector de mentiras para ver quem mente mais!
Guilherme e Catarina
Por motivos profissionais vou estar impedido de ver o «nó» real entre o Guilherme e a Catarina, na Abadia de Westminster. Je suis desolé. Londres vai parar e o resto do mundo também. Um sopro de esperança para um regime que ainda vive muito do sonho chamado Diana. Carlos e Camila estão fora das contas e Guilherme, o «certinho» dos descendentes, é o mais que provável candidato ao trono até ao dia em que Isabel II abdicar, por impedimento físico ou morte. Catarina, Kate para os mais chegados, é uma incógnita. Resta saber como vai lidar com a pressão mediática. Certo é que a festa será bonita e cara, pá! O Mr. Smith, o Silva lá do sítio, que pague!
This is (not) America
No dia em que Obama venceu as eleições para a Casa Branca os mais optimistas, ou ingénuos, julgavam que os Estados Unidos tinham mudado definitivamente a sua mentalidade. A eleição de um negro seria o inaugurar de uma nova América. Puro engano. Quase a terminar o primeiro mandato, Obama pouco de concreto fez, no plano interno e externo. Muitas resistências internas, lideradas pelos radicais republicanos que agora contra-atacam com novas suspeitas sobre a verdadeira nacionalidade de Obama. Será mesmo americano? O Havai, onde assegura ter nascido, é território americano? Ou será um islâmico infiltrado? Uma polémica demasiado estéril que aniquila a confiança de qualquer presidente, que foi mesmo obrigado a revelar a sua certidão de nascimento, perante uma opinião pública ainda pouca esclarecida e profudamente racista. E mais ainda se uma sondagem divulgada afirma que 30 por cento dos inquiridos duvidam que Obama seja americano. Preocupante.
Voar como o Falcão entre os centrais...
A final de Dublin quase de certeza que será completamente portuguesa. O colombiano Falcão aniquilou, por 5-1, com um poker do ponte de lança, o «submarino amarelo» da pequena localidade valenciana de Villareal e tem passaporte para o dia 18 de Maio. Braga e Benfica vão, dentro de 8 dias, disputar o outro lugar na final da Liga Europa, numa eliminatória muito disputada, como se previa. Pinto da Costa terá um defeso a negociar. Hulk, Falcão e Villas-Boas dificilmente vão ficar no Dragão.
27 abril, 2011
Negócios ruinosos
Expliquem-me, partindo do pressuposto que eu sou um perfeito atrasado mental, como é que se pode considerar, com o FMI cá dentro e com o país já sem tanga e em pelota, um «bom negócio» a compra por parte da Câmara de Matosinhos dos estádios do Leixões e do Leça? Alô, está alguém na Associação Nacional de Municípios para comentar este acto de loucura despesista?
Um chá e um «nó» no deserto
A notícia apareceu, imprevista, numa breve do «Correio da Manhã». A pivô da TVI, Ana Guedes Rodrigues, casou há dias, em Marrocos. Sem alarido, longe dos holofotes. Aposto que alguns «tugas» devem ter tido vontade de chorar, berrar, rasgar as próprias vestes. Ana deu o «nó» no norte de África em pleno anonimato, apenas rodeada por alguns amigos jornalistas que, pelos vistos, souberam manter embargo na revelação da notícia. No meu caso pessoal e, já agora sublinho, profissional, tive direito a cerca de uma hora de conversa com a própria num elegante bar de um hotel da baixa de Lisboa. Com apenas 28 anos, Ana é uma profissional firme, segura, mas humilde ao reconhecer que o seu percurso até chegar onde chegou não foi um mar de rosas. Podia dizer que vai bem longe na profissão, mas é uma evidência, até porque a sua ascensão foi muito rápida. Que nao se deslumbre. Felicidades pessoais e profissionais endereço-lhe desde este meu modesto portal. Até breve, quem sabe para um novo chá. Ah, e pode trazer o marido...
O pavão de São Bento
Se a ideia de meter um pavão a pupilar nos jardins de S. Bento enquanto o chefe do gang dava uma entrevista à Judite (não às autoridades, à senhora de Sousa, bem entendido) foi dos assessores socráticos, então recebam daqui os meus parabéns. O querido líder repetiu as petas de sempre, mas perante música tão celestial a ecoar nos nossos ouvidos, convenhamos que a retórica do homem interessou muito pouco. Completamente inovador.
«Tangana» castelhana
No duelo de «Clooneys», Mourinho saiu derrotado perante Guardiola na primeira mão das meias-finais da Champions. Para variar, muita polémica, «tanganas» (adoro este termo castelhano) ao intervalo, expulsões de Pepe e de Mourinho e mais dois momentos de magia da «pulga» Messi. O Barcelona está, salvo hecatombe, na final de Wembley com o Manchester. Mourinho tem de começar a preparar o discurso para a próxima temporada, se quiser continuar em Madrid. Os números são frios, nada é comparável com nada, mas é na capital espanhola que Mourinho realiza a sua pior prestação desde que iniciou a sua aventura como treinador fora de Portugal. Chegará uma Taça do Rei para saciar a afición merengue, vergada à categorica superioridade catalã?
26 abril, 2011
A frase do dia
As famílias não vão a votos
Para não dizerem que estamos sempre a bater no ceguinho, ou seja, no «Socas», como diz o povo na sua imensa ingenuidade, setinha para cima para a resposta do Primeiro-Ministro demissionário quando Judite de Sousa lhe perguntou se pretendia «usar» a família na campanha eleitoral, depois de Passos Coelho ter aparecido repetidamente com a mulher. «Não é o meu género», começou por dizer Sócrates, respondendo com pormenor:«Procurei preservar a minha família, por amor aos meus filhos. Quem vai a eleições não são as famílias, mas as pessoas, as suas qualidades e as suas ideias». A menos que eu esteja com falhas de memória, no domínio pessoal Sócrates sempre foi mais vítima do que oportunista. Haja um ponto em que o homem é inatacável.
Direcção: Academia dos Chineses
Este blog resulta, diariamente, há quase três anos a esta parte, da carolice deste seu mentor (me, myself and i) e, obviamente, do inestimável contributo de uns quantos «olheiros», não avençados, que graciosa e amavelmente, nos vão fazendo chegar dicas, rumores e fotografias de rara oportunidade que temos tido oportunidade de partilhar com os mais e os menos fiéis leitores desta página. Este último contributo chega-nos de uma amiga residente em Campo de Ourique, que no normal caminho para a sua casa se deparou com esta originalidade nas placas lisboetas. Já não bastava o «FMI» e «Bruxelas» a confundir os condutores, agora, à falta de um tradutor de chinês, supõe-se que esta indecifrável placa, localizada em frente ao campo de golfe das Amoreiras, aponte a direcção da Academia dos Chineses, um projecto idealizado por Paulo Futre e que será posto em prática lá para 2025, mas só depois de muita concentração a beber Licor Beirão.
A guerra dos cérebros
Nas peculiares comunidades dos tempos modernos em que vivemos, até os «galácticos» do futebol dentro das quatro linhas passaram o testemunho aos estrategas sentados no banco. Os «Clooney» dos tempos modernos do mundo do pontapé na bola chamam-se José Mourinho e Giuseppe Guardiola. Os sedentos «media» veneram-nos. Meter um microfone à frente destas sumidades da táctica é polémica garantida e não a enfadonha pastilha elástica que os «astros» do relvado, Messi, um génio, mas feio e atarracado, e Cristiano Ronaldo, uma mescla de bronco e rufia com jeito para engates de ocasião, mastigam e deitam fora, sem que nada se aproveite para alimentar a indústria que se criou à volta do negócio mais rentável do Planeta. Isto para dizer que na véspera de mais um «jogo do século» entre Madrid e Barcelona para a Champions, os «Clooney» da capital espanhola e da capital da Catalunha voltaram a trocar uns recados valentes. Guardiola diz que não quer aprender nada com Mourinho fora do campo, enquanto o português diz que o catalão passou a integrar a categoria dos técnicos que criticam os árbitros que...acertam nas suas decisões. Um verdadeiro «culebrón», como graciosamente lhe chamam os espanhóis. Qualquer dia a transmissão de uma conferência de imprensa de um destes «cérebros» vale mais em termos de direitos televisivos do que uma final da liga milionária. Já faltou mais.
25 abril, 2011
Os «fab four» de Belém
O espectáculo gratuito «Cavaco & friends», hoje em exibição nos jardins de Belém, foi muito «bla, bla, bla». Conversa fiada, dito de outra forma. Sampaio e Cavaco ainda estão em plena forma, mas daqui a mais meia dúzia de anos, este «quarteto fabuloso» de presidentes do regime democrático, vai poder ser rebaptizado de «brigada do reumático» de Belém.
Exclusivo TVI
A moda mais recente do jornalismo de investigação à portuguesa é descobrir onde trabalham, onde comem e, já agora, onde...compram cigarros (pensavam que eu ia perder a compostura, não era? Isto é um blog sério!), os homens da troika. Em rigoroso exclusivo TVI, soube-se que os homens da mala passaram o fim-de-semana a trabalhar no Centro Jean Monnet, nas traseiras do Hotel Tivoli, onde estão alojados. Pelo menos têm uma vista soberba sobre a colina do castelo. Como não há mais nada para dizer, o que interessa é ir enchendo um chouricito.
A frase do dia
Rumor real?
Disparam os rumores sobre o real estado de saúde do Rei de Espanha. D. Juan Carlos primou pela ausência ontem na cerimónia religiosa da Páscoa na Catedral de Palma de Maiorca e hoje apareceu em visita oficial ao Qatar mais magro e com a «barba crescida e descuidada», como relata a imprensa espanhola. Recorde-se que o monarca foi operado o ano passado a um tumor que os médicos asseguraram ser benigno.
Um «Salazar de esquerda»
Depois de muito levar na cabeça, o camarada Otelo lá veio dizer que afinal sempre quis fazer a revolução, que as palavras tinham sido tiradas do contexto, mas do que Portugal precisava mesmo era de «um Salazar de esquerda». Uma pérola. A coisa vai em crescendo rumo ao abismo. Felizmente que o tempo de antena do capitão está a acabar e só lhe voltam a meter o microfone à frente a 25 de Abril de 2012. Thank God!
«Bebé» revolucionário
Oiço o Rodrigo Pratas na SIC-Notícias informar dois «paineleiros» de serviço que o sempre polido e conciliador camarada José Lello chamou, na sua página do Facebook, «foleiro» a Cavaco Silva por não ter convidado os deputados para a cerimónia do 25 de Abril realizada nos jardins de Belém. E foi logo no dia do aniversário do boavisteiro Lello. Este homem, para além de ser do norte, é um verdadeiro revolucionário!
A análise do «Calimero»
Terminou com chave de ouro o ciclo de entrevistas que a RTP levou a efeito sobre Portugal e o Futuro, "malgré" a paupérrima moderação de madame Fátima. O «Calimero» Sampaio, sem nunca se referir directamente ao seu sucessor em Belém ou a qualquer líder político em funções, foi claro na análise: de pouco interessa apurar responsabilidades, é preciso que os actores políticos se entendam e encontrem o rumo certo para crescer e ganhar confiança, necessitando para tal de possuir uma base de apoio social alargada para que o pacote de austeridade seja melhor aceite pela população e ao mesmo tempo reformar, corrigir paralisias e manter o Estado Social para os mais carenciados. O ex-PR repetiu ainda, por diversas ocasiões, que é preciso rejuvenescer os partidos políticos. Acontece que Sampaio até teve, na globalidade, uma boa perfomance em Belém, mas fica indissociavelmente ligado a estes 6 anos de socratismo. Foi ele que carregou no botão vermelho que implodiu o santanismo, ao que se diz pressionado por forças ocultas próximas de Sócrates, recentemente ratificado na liderança do Rato, para este tomar de assalto São Bento. Com este episódio, Sampaio levou Sócrates a Primeiro-Ministro e perdeu um dos seus bons amigos, Ferro Rodrigues. Mas isto, como diz o «cenoura», são histórias passadas. E não queremos vê-lo chorar por tão pouco, caro Doutor!
Contas criativas e «marteladas»
Ainda há não muito tempo, ouvia economistas de alto nível dizerem que Portugal podia ter muitos defeitos, mas não fazia contabilidades criativas como os gregos. Afinal, a «troika» já começou a destapar-nos a careca. «Martelar» contas também é connosco, como se viu com a revisão do défice por parte do INE devido a umas «desorçamentaçõezitas» sem importância. No caso grego aventou-se a possibilidade de vender umas ilhas para minorar o desastre. Portugal não tem tantas como os helénicos, mas o potencial das que estão dentro da soberania naciona podia selar um bom negócio com a «troika» que nos ocupa. Com uma condição: no pacote da operação de venda iriam Alberto João Jardim e Carlos César, não fossem estes líderes insulares ter a veleidade de pedir asilo político no continente.
Troca de cravos entre camaradas, pá!
A idade começa a pesar sobre os camaradas que fizeram a revolução dos cravos. Otelo Saraiva de Carvalho e Vasco Lourenço andam às «turras» através da comunicação social. O primeiro diz que se, há 37 anos, soubesse o que sabe hoje, tinha ficado de pantufas em casa, pá!, enquanto o segundo assegura que Otelo ainda não percebeu em que revolução participou. Perante esta troca de «galhardetes» e de cravos, que fica confuso somos nós. Mas será que a revolução existiu mesmo ou é mito urbano,pá?
Comemoração revolucionária
Uns adoram-se, outros detestam-se, mas em nome da nação, aceitaram estar amanhã, às 12 horas, no Palácio de Belém para as inéditas comemorações do 25 de Abril. É uma espécie de Cavaco & Friends, Eanes, Soares e Sampaio, em altura de emergência nacional. Serão mais quatro estafados diagnósticos sobre o estado da nação.
Belisquem-me se isto foi escrito por um Bastonário!
Este artigo escrito por Marinho e Pinto no Jornal de Notícias deste domingo é das prosas mais violentas que tenho lido. O Bastonário da Ordem dos Advogados responde ao cronista Manuel António Pina, sugerindo ao escritor que «cure o seu mal» com uma «boa dose de iodo». «Vá para uma boa praia e... Ioda-se!», sintetiza Marinho. De alto coturno, realmente. A pedido de algumas famílias, publicamos o artigo ou vómito, como quiserem, em versão integral:
Comecemos por onde estas coisas devem começar: o escriba que diariamente bolça sentenças nesta página e que dá pelo nome de Manuel António Pina é um refinado cretino. Posto isto, assim, que é a forma honesta de pôr este tipo de coisas, nada mais haveria a dizer. Citando um treinador de futebol dado a elucubrações epistemológicas, «um vintém é um vintém e um cretino é um cretino». E... Pronto! Estaria tudo dito. Além disso, só se MAP não fosse tão cretino é que valeria a pena mostrar-lhe por que é que ele é tão cretino.
Não costumo responder a cretinos. Mas, correndo o risco de este, como todos os outros, se tornar ainda mais agressivo, vou abrir uma excepção e descer ao seu terreno para lhe responder com as mesmas armas que ele tem usado contra mim, até porque este é um cretino especial, do tipo intelectual de esquerda.
MAP anda, desde 2005, a desferir-me ataques pessoais. O homem tem uma fixação doentia em mim. Incomodam-no muito as minhas posições públicas e sobretudo as denúncias que tenho feito sobre o nosso sistema judicial. Ele nunca se referiu com seriedade ao que eu digo. Prefere atacar-me como pessoa, imputando-me sempre os motivos mais mesquinhos ou os propósitos mais infames.
MAP tem a postura de um medíocre bem pensante, para quem é sempre mais cómodo atacar pessoas em vez de criticar ideias. As pessoas arrumam-se de uma penada, atingindo-as, à falsa fé, com dois ou três adjectivos. Isso dá a essa espécie de cretinos uma ilusória sensação de importância. Os medíocres só se sentem fortes quando humilham os que julgam mais fracos. Discutir ideias ou comentá-las com seriedade é sempre mais difícil porque exige qualidades que não abundam em MAP. Este é um megalómano em permanente ajuste de contas com a sua própria mediocridade intelectual.
Mas, ele é também intelectualmente desonesto, pois interpreta os factos sobre que escreve de modo que as pessoas concluam algo diferente do que eles realmente significam. A título de exemplo: ele já tentou convencer os leitores do JN de que a culpa pelas horas que as pessoas perdem inutilmente nos tribunais portugueses é dos advogados e não dos juízes.
Aliás, MAP nunca teve uma palavra sobre a actuação dos magistrados, a não ser para os elogiar ou então para execrar quem os critica. Ele deve ter algum sentimento compulsivo de gratidão para com eles ou alguma amizade reverencial (este tipo de pessoas age muito por amiguismos), pois adopta sempre uma postura canina em relação à justiça. A agressividade de mastim com que ataca os que criticam o funcionamento dos tribunais é apenas o corolário da sua obsequiosidade de caniche em relação às magistraturas.
MAP julga-se um ser superior. Com a displicência dos tudólogos diplomados ele fala de tudo e de todos, do que sabe e do que não sabe. As suas crónicas no JN, sempre naquele estilo alambicado típico dos ociosos, são a expressão aparolada de um imenso complexo de superioridade. Ele tem de julgar e condenar sumariamente alguém, pois senão sente-se diminuído perante si próprio e, sobretudo, perante o círculo de aduladores que lhe entumecem o ego.
Mas, se repararmos bem, lá nos secretos mais profundos do seu ser esconde-se um homem cruelmente dilacerado por indizíveis frustrações. É possível que na adolescência o tenham convencido de que seria um grande escritor, destino para o qual logo desenvolveu os tiques e poses apropriados. Mas, afinal, nunca passou de uma figura menor típica do universo queirosiano - um personagem que mistura o diletantismo de um João da Ega com os dotes literários de um Alencar d'Alenquer e o rancor mesquinho de um Dâmaso Salcede. Tudo isso, transposto para o jornalismo, resultou numa espécie de Palma Cavalão dos tempos actuais. Enfim, um homem que chegou a velho sem ter sido adulto e a quem os mais próximos, por rotina, caridade ou estupidez, provavelmente ainda tratam como uma grande esperança.
Esse género de frustrações conduz, no limite, ao desespero existencial. Em alguns casos, estes frustrados cometem actos tenebrosos. Porém, em MAP, as suas frustrações e complexos transformaram-no, num sniper que, emboscado nos telhados da sua senilidade rancorosa, dispara cobardemente contra tudo o que mexe, de preferência contra o carácter das vítimas que escolhe ao acaso.
Senhor Manuel António Pina, não se atormente mais. O seu mal cura-se com uma dose apropriada de iodo. Trate-se! Vá para uma boa praia e... Ioda-se!
NOTA: Na próxima crónica apresentarei as razões por que não irei votar em 5 de Junho. Isto se mais nenhum cretino se atravessar no meu caminho.
Não costumo responder a cretinos. Mas, correndo o risco de este, como todos os outros, se tornar ainda mais agressivo, vou abrir uma excepção e descer ao seu terreno para lhe responder com as mesmas armas que ele tem usado contra mim, até porque este é um cretino especial, do tipo intelectual de esquerda.
MAP anda, desde 2005, a desferir-me ataques pessoais. O homem tem uma fixação doentia em mim. Incomodam-no muito as minhas posições públicas e sobretudo as denúncias que tenho feito sobre o nosso sistema judicial. Ele nunca se referiu com seriedade ao que eu digo. Prefere atacar-me como pessoa, imputando-me sempre os motivos mais mesquinhos ou os propósitos mais infames.
MAP tem a postura de um medíocre bem pensante, para quem é sempre mais cómodo atacar pessoas em vez de criticar ideias. As pessoas arrumam-se de uma penada, atingindo-as, à falsa fé, com dois ou três adjectivos. Isso dá a essa espécie de cretinos uma ilusória sensação de importância. Os medíocres só se sentem fortes quando humilham os que julgam mais fracos. Discutir ideias ou comentá-las com seriedade é sempre mais difícil porque exige qualidades que não abundam em MAP. Este é um megalómano em permanente ajuste de contas com a sua própria mediocridade intelectual.
Mas, ele é também intelectualmente desonesto, pois interpreta os factos sobre que escreve de modo que as pessoas concluam algo diferente do que eles realmente significam. A título de exemplo: ele já tentou convencer os leitores do JN de que a culpa pelas horas que as pessoas perdem inutilmente nos tribunais portugueses é dos advogados e não dos juízes.
Aliás, MAP nunca teve uma palavra sobre a actuação dos magistrados, a não ser para os elogiar ou então para execrar quem os critica. Ele deve ter algum sentimento compulsivo de gratidão para com eles ou alguma amizade reverencial (este tipo de pessoas age muito por amiguismos), pois adopta sempre uma postura canina em relação à justiça. A agressividade de mastim com que ataca os que criticam o funcionamento dos tribunais é apenas o corolário da sua obsequiosidade de caniche em relação às magistraturas.
MAP julga-se um ser superior. Com a displicência dos tudólogos diplomados ele fala de tudo e de todos, do que sabe e do que não sabe. As suas crónicas no JN, sempre naquele estilo alambicado típico dos ociosos, são a expressão aparolada de um imenso complexo de superioridade. Ele tem de julgar e condenar sumariamente alguém, pois senão sente-se diminuído perante si próprio e, sobretudo, perante o círculo de aduladores que lhe entumecem o ego.
Mas, se repararmos bem, lá nos secretos mais profundos do seu ser esconde-se um homem cruelmente dilacerado por indizíveis frustrações. É possível que na adolescência o tenham convencido de que seria um grande escritor, destino para o qual logo desenvolveu os tiques e poses apropriados. Mas, afinal, nunca passou de uma figura menor típica do universo queirosiano - um personagem que mistura o diletantismo de um João da Ega com os dotes literários de um Alencar d'Alenquer e o rancor mesquinho de um Dâmaso Salcede. Tudo isso, transposto para o jornalismo, resultou numa espécie de Palma Cavalão dos tempos actuais. Enfim, um homem que chegou a velho sem ter sido adulto e a quem os mais próximos, por rotina, caridade ou estupidez, provavelmente ainda tratam como uma grande esperança.
Esse género de frustrações conduz, no limite, ao desespero existencial. Em alguns casos, estes frustrados cometem actos tenebrosos. Porém, em MAP, as suas frustrações e complexos transformaram-no, num sniper que, emboscado nos telhados da sua senilidade rancorosa, dispara cobardemente contra tudo o que mexe, de preferência contra o carácter das vítimas que escolhe ao acaso.
Senhor Manuel António Pina, não se atormente mais. O seu mal cura-se com uma dose apropriada de iodo. Trate-se! Vá para uma boa praia e... Ioda-se!
NOTA: Na próxima crónica apresentarei as razões por que não irei votar em 5 de Junho. Isto se mais nenhum cretino se atravessar no meu caminho.
23 abril, 2011
Até o troféu era preto
Há muito tempo que não via uns vencedores tão taciturnos. Ainda por cima o novo troféu da Taça da Liga é negro, cor de breu, tal e qual como ficou a alma benfiquista depois da tragédia desportiva do meio da semana. Este Jesus só se salva com a Liga Europa no bornal e, mesmo assim, não é garantido. Como diria o próprio, "granda" nau, "granda" tormenta.
Doença crónica
Obama e Michelle de Massamá
O «Obama e a Michele de Massamá» apareceram no Facebook de mão dada a desejarem boa páscoa aos portugueses e às portuguesas. Só faltou o presidente social-democrata ter dito «Laura e eu», mas era capaz de roçar o ridículo. Já que a mensagem política tarda em passar, os spin-doctors do PSD apostam na mensagem familiar para ganhar a simpatia dos eleitores. Hoje há mais uma fotografia para consumo doméstico no «CM», com Passos e Laura à entrada de um espectáculo na companhi da respectiva prole. Acho que já todos perceberam que dificilmente se perde votos por não mostrar a família unida e feliz - Sócrates que o diga.
22 abril, 2011
Gang das fraldas
Requiem com berraria
A folha do Balsemão garante que o líder do gang e o aspirante a líder acabaram uma reunião aos berros. Já sabíamos que ambos não eram propriamente actores políticos de primeira água, mas o reforçar do seu carácter indigente no que se refere às boas maneiras, ainda torna o requiem da nação ainda mais confrangedora. No caso do Titanic, a orquestrava tocava e o barco afundava, aqui o enterro acontece ao som da berraria. Nem na dor estes cavalheiros se dão ao respeito.
21 abril, 2011
A via sacra do Jesus encarnado
Jorge Jesus deve ter vivido ontem o pior dia da sua existência enquanto treinador. O Deus encarnado ficou com o destino traçado dois antes da morte do Cristo fundador, mas não dá mostras de ressuscitar para a próxima temporada. O «Record» publica hoje uma foto em que dá bem a ideia que Coentrão esteve a uns centímetros de agredir o árbitro Carlos Xistra. Mas como o estatuto é coisa só para alguns «eleitos», o facto nem deve constar do relatório.
O «Tino de Leiria»
Pátria esburacada
Sonhos e intimidades
O casal Passos Coelho escolheu a revista «Flash», do grupo Cofina, que edita o «Correio da Manhã», para a sua primeira entrevista em conjunto, a 5 semanas do acto eleitoral. Nas páginas interiores pode ver-se uma sessão fotográfica cuidada de Pedro e Laura, que «abrem as portas da sua intimidade». O presidente do PSD confessa mesmo o seu maior sonho...«impossível de realizar», diz a revista: «Gostava de ter mais filhos». E nós a julgarmos, perante o que os últimos estudos de opinião apontam, que o maior sonho de Passos era mesmo ser Primeiro-Ministro..
Lady Madalena
A primeira «copa» de Mourinho
E que dizer de Mourinho, o original? Mais um título, o primeiro no Real Madrid, quando se erguiam bastantes vozes perante o afastamento dos «merengues» da conquista da Liga. Mourinho «bloqueou» o Barcelona na final da «copa» em Valência e um golo de antologia de Cristiano Ronaldo deu para a sala de troféus do Real um ceptro que escapava há 18 anos. Para a semana há nova «guerra das estrelas» entre Barça e Madrid, na primeira mão da meia-final da Champions.
Clone de excepção
As dúvidas eram muitas, mas a "clonagem" de Mourinho, transformado no neófito Villas-Boas está a superar todas as expectativas. O FC Porto deu uma fenomenal reviravolta na desvantagem que trazia do Dragão diante do Benfica e humilhou por 2 vezes, em pleno estádio da Luz, em apenas quinze dias o inimigo da capital. Competência, qualidade e o habitual espírito de grupo. O "doping" desta gente é mesmo a coesão e o ódio que durante anos a estrutura portista incutiu na mente do seu plantel. Os resultados estão à vista. Villas-Boas arrisca ganhar 3 títulos na sua estreia ao mais alto nível. Pinto da Costa que o segure. Hulk e Falcão serão vendidos a preços astronómicos, a menos que os principais clubes mundiais estejam cegos ou falidos.
Internem o homem!
Esta é mesmo de parar tudo o que estiver ligado. Depois da sua polémica declaração que se soubesse o que sabe hoje não tinha feito a revolução, Otelo Saraiva de Carvalho diz, na edição de amanhã do Jornal de Negócios que «precisávamos de um homem com a inteligência de Salazar» (!). Que mais irá Otelo dizer? Que é salazarista desde pequenino?
20 abril, 2011
Bárbaros do sul versus bárbaros do norte
Os militares do exército ainda não receberam o guito que deviam ter na sua conta na manhã de hoje, dia 20. O Governo diz que amanhã a bronca está resolvida, alegadamente desviando umas verbas destinadas aos fornecedores. O truque habitual. Mas para escalar dois polícias para estarem à porta da Casa do FC Porto na Avenida da República, desde manhã até à noite, a proteger não se sabe o quê e montar uma operação de segurança brutal para o encontro de futebol desta noite entre os bárbaros do sul e e do norte, há sempre verba.
19 abril, 2011
Achado toponímico
É sabido que o município de Estarreja não é dos mais recomendáveis em termos ambientais, mas a toponímia também não ajuda a retirar este rótulo. Mão amiga, algures em viagem pelo distrito de Aveiro, fez-nos chegar este documento que daria um verdadeiro tratado de história para o nosso emérito professor José Hermano Saraiva....
Os homens da Troika
Depois do sucesso dos «Homens da Luta», agora é a vez dos «Homens da Troika». Entram e saem dos carros, entram nas Finanças e nas sedes partidárias com ar circunspecto e muito profissional, de quem vai direito ao assunto. Ou seja, ao nosso bolso. A sua resposta favorita é «no coments». A Troika é uma alegria, de noite ou de dia...
«Gorda» oculta
A «gorda», como era carinhosamente tratada pelo Mário Lino, foi corrida do mapa político socialista. O pecado da ex-secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, é que meteu a boca no trombone no caso Face Oculta, comprometendo os negócios de peixe do sucateiro de Aveiro. Que deslealdade, pá! Quem se mete com o PS, leva!
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