O anti-socratismo militante do seu pai, o maestro Vitorino d'Almeida, não impediu o PS de candidatar a sua filha, a actriz Inês de Medeiros, em terceiro lugar na lista de Lisboa dos socialistas às eleições legislativas. Especialista em cinema e teatro, Inês não tem currículo político, tendo na sua folha de serviços o cargo de mandatária de Sampaio nas presidenciais e de Vital Moreira nas últimas europeias. À falta de bons valores, não resta aos partidos outra solução que não seja refrescar o Parlamento com os chamados «independentes», caras novas e boa aceitação popular. Com a vistosa Sónia Sanfona relegada para a autarquia de Alpiarça, impedida que está de candidatar-se a deputada por imposição do Rato, o PS tenta o tudo por tudo para ter um «clone» mediático de Ana Drago e Teresa Caeiro, do BE e do CDS, respectivamente, ilustres parlamentares, com boa imagem e cuja imagem tem passado com sucesso.
24 julho, 2009
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