Os hospitais portugueses já tinham sido alertados e desaconselhados pela farmacêutica Roche a usar, em procedimentos oftalmológicos, o medicamento Avastin, que terá provocado uma infecção ocular a seis pacientes na passada sexta-feira no Hospital de Santa Maria e que correm agora o risco de ficarem cegos, noticia a revista “Sábado” na sua edição online. Numa primeira análise, estamos perante mais um caso de negligência (grosseira) médica, multiplicado pelo número de pacientes envolvidos. Aqui, como no caso dos gestores dos dinheiros públicos responsáveis pelas colossais derrapagens em obras públicas, um inquérito imparcial e conduzido por uma entidade independente só pode ter como conclusão, a ser provada a culpa dos médicos, a respectiva penalização profissional e criminal. Comparado com este caso, a passagem para o 9.º ano do jovem «cérebro» de uma escola de Viana do Castelo, com 9 «negas» às costas, é um caso que até dá vontade de rir. No fundo, é mais um exemplo de sucesso da nossa política de educação, obcecada por trabalhar para a estatística.
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