O «resgate suave» apanhou-me em Madrid, no passado sábado. Minutos antes das 8 da noite, o ministro Guindos apareceu a um batalhão de jornalistas para explicar os termos em que a Espanha pedia ajuda financeira para o seu sistema bancário. Tudo parecia, finalmente, traquilizar-se, mas desde segunda-feira que as agências de notação e os mercados continuam indomáveis. Os juros da dívida e os prémios de risco da Espanha estão a ser acompanhados diariamente quase com mais entusiasmo do que os resultados no Euro 2012. O apocalipse da zona euro continua a ser prognosticado pelos profetas da desgraça. Parece que estamos na presença de doente terminal, a quem uns dão dias de vida, outros alguns meses.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário