Dizer que o país está a saque, subjugado aos ladrões de arma em punho e aos outros que protagonizam as maiores trapaças pela calada, está longe de ser novidade. O clima de medo é que adquire novos contornos. No domingo, uma ourivesaria junto ao El Corte Inglés, tinha todo o ar de estar encerrada, mas eis que vislumbro o aviso escrito em letras de imprensa: «Estamos abertos. Se quiser entrar, toque à porta». Como não é barato contratar um agente gratificado para estar de plantão junto a uma loja, qualquer dia, pelo andar da carruagem, surge outro alerta, «Veja na montra, se desejar comprar, encomende na nossa página na internet».
13 dezembro, 2011
Prisioneiros dos tempos modernos
Dizer que o país está a saque, subjugado aos ladrões de arma em punho e aos outros que protagonizam as maiores trapaças pela calada, está longe de ser novidade. O clima de medo é que adquire novos contornos. No domingo, uma ourivesaria junto ao El Corte Inglés, tinha todo o ar de estar encerrada, mas eis que vislumbro o aviso escrito em letras de imprensa: «Estamos abertos. Se quiser entrar, toque à porta». Como não é barato contratar um agente gratificado para estar de plantão junto a uma loja, qualquer dia, pelo andar da carruagem, surge outro alerta, «Veja na montra, se desejar comprar, encomende na nossa página na internet».
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