03 outubro, 2011
Primeiro estranha-se, depois enxerga-se
O António Esteves Martins é um repórter de assuntos europeus de mão cheia, mas como está fora há uns tempos, é natural que não conheça a sua pátria como devia ser. Na abertura do Telejornal, o camarada Esteves Martins classificou a Grécia «como um país estranho», onde era raro alguém pagar impostos, mas certamente que já se esqueceu como é que os seus compatriotas se comportam aqui no «rectângulo». Se bem me lembro, segundo um estudo recente, se a fraude, a evasão e a corrupção fossem atalhadas quase na totalidade teríamos no nosso país um nível de produção de riqueza semelhante aos finlandeses. Neste domínio, Portugal e Grécia são ambos países estranhos e exóticos, o que talvez possa variar é o coturno dos malandros que fogem ao fisco e façam gala dos seus obscenos sinais exteriores de riqueza. Os «chico-espertos» nacionais são mesmo imbatíveis.
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