25 setembro, 2011

Dizem que é uma espécie de inquisição

A inquisitorial ERC anda de volta do arquitecto Saraiva, excelentíssimo director do semanário «Sol». Depois de lhe ter movido um processo por causa do artigo de opinião sobre os gays, a instituição liderada por Azeredo Lopes, o presidente que já expirou o seu mandato, mas que ainda por lá anda, voltou a abrir um processo de averiguações ao mesmo jornal por ter publicado uma foto de Rosalinda Ribeiro, no tal caso que envolve Duarte Lima, sem vida. A foto, apesar de mostrar a morte de uma pessoa, não é especialmente violenta, nem o corpo apresenta, pelo menos de forma visível, sangue ou outro tipo de marcas. No fundo, é um documento jornalístico. Já tenho apreciado noutros jornais, como o CM ou o JN, fotografias onde se vêem corpos esfacelados no meio da estrada e animais às postas, já para não falar das exaustivas descrições de velórios e funerais. Nesses casos, o «Torquemada» da Av.24 de Julho assobia para o ar, como se nada fosse.

2 comentários:

Nuno Oliveira disse...

Desculpe, meu caro,
há, para mim, uma grande diferença entre dar uma notícia e ilustrá-la com uma foto chocante e fazer da foto macabra notícia e colocá-la na capa.
Na primeira é jornalismo.
Na segunda é sensacionalismo, rudeza, falta de gosto e sensibilidade.
Mas compreendo o objectivo:
Não há confusões com gente dessa, "sensível".
LOL
Abraço.

joshua disse...

Azeredo e Serrano sempre andaram aos papéis.