A marca «José Mourinho», devidamente registada e blindada, ao melhor estilo de «CR9», é uma das mais valiosas e carismáticas da actualidade. No país das revistas «del corazón», Mourinho e a sua barba de três dias e os cabelos grisalhos, ao melhor estilo do seu ex-vizinho do Lago di Como, George Clooney, vão ser escrutinados diariamente. Ao mais ínfimo pormenor. Um crítico do jornal «El Mundo» foi ao ponto de, reparando no pormenor da gravata desapertada de Mourinho, ter dito que Florentino Perez, o presidente do Real e dono de um império da construção civil em Espanha, «confia o o seu futuro ao nó torcido da gravata do treinador». Modas à parte, certo é que ninguém lhe ficará indiferente a «Mou», o «petit nom» que italianos e agora espanhóis adoptaram. Estamos desertos que comece a temporada. Mas antes disso deixemos o homem ir de «vacaciones» para estoirar um mesito de ordenado. O pior, para ele e para a sua família, é que não é garantido que nas Maldivas Mourinho seja um desconhecido.
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