Está na moda insistir no argumento que vivemos acima das nossas possibilidades. É verdade. Os bancos e os governos insistiram muito e o povinho não desperdiçou o ensejo. É evidente que agora ninguém quer ir de cavalo para burro e continua a abusar. O aflitivo é que alguns economistas como Luís Campos e Cunha já atribuem ao campo da fé a salvação do país. Diz o ex-ministro das Finanças ao «Público»: «Está na hora de rezar». Aproveitando a visita do homem de branco, pode ser que o mês de Maio seja bom conselheiro e o que Papa perdoe os desmandos materialistas da nação tuga.
29 abril, 2010
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