O líder da oposição britânica e provável futuro primeiro-ministro, James Cameron, teve durante o dia de hoje de campanha eleitoral um duro teste, que dificilmente um político português era capaz de se submeter. Confrontando na rua por Jonathan Bartley, o pai de uma criança com problemas de espinha bífida, Cameron ouviu das boas e foi acusado de querer, no seu programa de governo, segregar do sistema educativo as crianças deficientes. O candidato conservador escutou atentamente os argumentos do indignado progenitor e argumentou que sendo também ele um pai de uma criança deficiente (Iván, falecido o ano passado) nada iria fazer para dificultar a vida a crianças com esta especificidade. Como está bom de ver, o debate decorreu durante longos minutos em plena rua e perante os ávidos disparos dos fotógrafos. Este é um dos happenings da campanha eleitoral britânica As próximas sondagens dirão se favoreceu ou prejudicou o candidato. Em Portugal seria impossível reeditar o momento. Fugir a sete pés às questões embaraçosas é o mandamento número 1 de qualquer política «tuga» com aspirações. O segundo é ordenar aos seguranças e aos assessores que «limpem» o terreno para não deixar vestígios para a imprensa.
27 abril, 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário