Rui Alves é um excêntrico por natureza. Quando foi vereador do urbanismo da Câmara do Funchal tinha a alcunha do «senhor quinhentos» devido às alegadas facilidades em troca de compensações monetárias. Enquanto presidente do Nacional da Madeira, baptizou o estádio com o seu nome (não esquecendo o título de "engenheiro") e já prometeu uns sopapos a jornalistas. Um primor, está bom de ver. Uma espécie de Valentim das ilhas. Na semana passada proibiu a captação de imagens do jogo da Liga Europa entre o Nacional e o Zenit. Queria um milhão pela transmissão do jogo em directo, mas os canais fizeram-lhe um manguito. Hoje, anuncia que só vai permitir a captação de 3 minutos de imagens às estações de televisão no seu estádio para a Liga Sagres. «Uma questão de marketing», justifica. Nunca mais se falou dos delfins que vão suceder a Alberto João Jardim, mas este tem potencial. E a escola toda. Sem dúvida.
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1 comentário:
Várias rectificações: Rui Alves foi conhecido, inicialmente, pelo «500» e não «senhor 500». No fim do mandado de vereador era já o «1500». Diz-se que Jardim impôs a sua saída, tal o gamanço. O homem que tinha vergonha dos pais que vendiam «couve picada» no mercado dos Lavradores para o sustentarem no continente, agarrou-se ao Nacional e é o que se sabe.
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