«As férias de nove dias em Itália tinham sido preparadas ao pormenor. A descoberta de Roma e, em especial, a visita a Florença tinham superado as expectativas. Mas a viagem não iria terminar sem uma desagradável surpresa: o cancelamento, sem qualquer aviso, do voo da TAP que os iria trazer de regresso a Lisboa. Nuno Silva e a amiga foram obrigados a pernoitar nos bancos do aeroporto de Fiumicino, sem direito a comida ou a qualquer outro tipo de atenção por parte da companhia aérea que, na tarde e noite de 5 de Maio, não tinha ninguém que a representasse no aeroporto.
Nuno e a amiga chegaram ao aeroporto pelas 15.30 horas, antecedência mais do que suficiente para fazer o check-in no voo TP 843, com partida marcada para as 19 horas. Mas, para sua surpresa, os dois balcões da companhia estavam fechados e o voo nem sequer constava da lista de partidas.
Dirigiram-se ao balcão de informações, onde foram encaminhados para um balcão que congrega várias companhias aéreas, entre elas a TAP e a Iberia. “Esse voo foi cancelado há cerca de um mês”, respondeu-lhes uma funcionária. Ninguém os avisara do cancelamento, nem por telefone, nem para o email utilizado para fazer as reservas (os bilhetes foram comprados através do site edreams). “Mortinhos por chegar a casa”, os dois amigos não tiveram outra alternativa a senão esperar pelo primeiro voo do dia seguinte (o TP835, com partida às 6.20 horas). Dormitaram nos bancos do aeroporto, lado a lado com os mendigos, e ainda foram abordados pela polícia. Inconformados com o tratamento, estão a preparar uma queixa à TAP.»
Nuno e a amiga chegaram ao aeroporto pelas 15.30 horas, antecedência mais do que suficiente para fazer o check-in no voo TP 843, com partida marcada para as 19 horas. Mas, para sua surpresa, os dois balcões da companhia estavam fechados e o voo nem sequer constava da lista de partidas.
Dirigiram-se ao balcão de informações, onde foram encaminhados para um balcão que congrega várias companhias aéreas, entre elas a TAP e a Iberia. “Esse voo foi cancelado há cerca de um mês”, respondeu-lhes uma funcionária. Ninguém os avisara do cancelamento, nem por telefone, nem para o email utilizado para fazer as reservas (os bilhetes foram comprados através do site edreams). “Mortinhos por chegar a casa”, os dois amigos não tiveram outra alternativa a senão esperar pelo primeiro voo do dia seguinte (o TP835, com partida às 6.20 horas). Dormitaram nos bancos do aeroporto, lado a lado com os mendigos, e ainda foram abordados pela polícia. Inconformados com o tratamento, estão a preparar uma queixa à TAP.»
in 'Jornal de Notícias', 19 de Maio 2009
2 comentários:
porque é que eu não li isto na "Opinião"??????? temos de ter uma conversinha NDS,ai temos, temos!
A pergunta que se impõe é: a queixa para a TAP já seguiu? É porque é muito importante que isto não caia em saco roto...GP
Enviar um comentário