Quando Marinho e Pinto foi eleito Bastonário da Ordem dos Advogados, José Miguel Júdice, um dos seus antecessores, disse que o ex-comentador da SIC tinha a ambição política de chegar um dia a Presidente da República. Essa declaração foi vista como uma graça. O ano e meio que leva de mandato tem sido o espelho da sua personalidade, ou seja, controverso. É parecido com AJ Jardim, em 10 frases, diz oito que são grandes verdades, mas com um estilo de intervenção que cria urticária. Quis «limpar» os vícios instalados dos anteriores bastonários e dos seus apaniguados que ainda resistem pelos conselhos distritais, mas vê-se rodeado de críticos que o acusam de prepotência. O Orçamento da Ordem continua por aprovar. Enquanto vai sobrevivendo, como pode, Marinho e Pinto prossegue a operação de charme ao PS. Depois da «cabala» da Casa Pia, defende que o Freeport é um «cozinhado», utilizando, inclusive, o órgão oficial da Ordem para fazer passar essa mensagem. Parece que o bastonário tem, em paralelo com o seu papel de representante dos advogados portugueses, uma agenda política. Veremos até quando vai conseguir segurar um lugar que foi alcançado com a mais ampla votação de sempre da instituição.
19 maio, 2009
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