Há já algum tempo que andamos a «bater no ceguinho». Não uma, não duas, não três, não quatro. Mas por cinco ocasiões, alertámos para o que aí vinha no «Caso Freeport». É, de facto, uma coincidência que o assunto volte a ganhar força a poucos meses de eleições, ainda por cima, depois do Ministério Público ter reiteradamente afirmado desconhecer qualquer evolução digna de registo, mas não deixa de ser igualmente intrigante que o nome do actual Primeiro-Ministro volte a ser referenciado. As buscas efectuadas no escritório do tio materno de Sócrates constituem a cereja no topo do bolo que faz deste caso uma enorme incógnita. Na opinião pública, poucos esquecem a trapalhada que foi o escândalo da licenciatura do Primeiro-Ministro na defunta Universidade Independente. Esse, foi o momento de maior apuro nos quase 4 anos de legislatura. Sócrates e o seu executivo não resistiriam a uma segunda mácula chamada «Freeport» que, por outro lado, podia ser o balão de oxigénio para um PSD à deriva.
22 janeiro, 2009
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1 comentário:
Se o PSD abre muito a boca, o engenheiro faz sair nos pasquins DN e JN outras coisas que os seus (deveriam ser do Estado) serviços andaram a escavar...
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