As mulheres começam a ascender profissionalmente em muitas actividades por esse mundo fora. A política não foge à regra. Cristina Kirchner, na Argentina, Michelle Bachelet, no Chile, Angela Merkel, na Alemanha, Condolezza Rice, nos Estados Unidos, e, em breve, Hillary Clinton, que por uma unha negra falhou a presidência americana, são exemplos de que os políticos de salto alto começam a mandar. Diz-se até que a sensibilidade e o bom senso que habitualmente caracterizam o sexo feminino, aliado ao místico sexto sentido, podia mudar a lógica conflituante, agressiva e antagónica que caracteriza os chefes de Estado e outros governantes homens. Os princípios prevaleceriam sobre a conquista do poder a todo o custo. Não negamos que assim possa ser, mas como em tudo na vida há excepções. Tzipi Livni, a actual ministra dos Negócios Estrangeiros de Israel e uma das «arquitectas» da ofensiva à Faixa de Gaza, recusa que a situação na Palestina careça de ajuda humanitária. Com eleições marcadas para Fevereiro, Livni arrisca-se a ser a segunda mulher israelita a chegar a primeiro-ministro depois de Golda Meir. Porventura, até lá, quer mostrar serviço. As sondagens recentes até dizem que a opinião pública aprova.
03 janeiro, 2009
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2 comentários:
Tzipi é a prova de que ser homem ou mulher não traz diferenças nisto do poder. Tão maus uns como os outros. nm
O que me assusta é a arrogância e a "certeza" que ela demonstra a cada entevista e declaração que faz. Como se fosse dona da verdade... Isso sim, é muito preocupante e assustador, porque se fosse israelita não gostaria que o meu país estivesse nas mãos de uma pessoa (homem ou mulher, já não faz sentido existir descriminação dos géneros) cuja visão é tão diminuta ao ponto de ignorar os apelos internacionais.
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