Medina Carreira voltou à carga no «Jornal das 9» com Mário Crespo. Para além da linguagem habitualmente empregue pelo fiscalista, nomeadamente com o recurso a vocábulos e expressões do género, «tolices», «irresponsabilidades» e «crimes políticos», retive a análise que fez à política de investimentos públicos prevista pelo Governo. Medina Carreira diz que «espera que não haja dinheiro para tentações», ou seja auto-estradas e TGV, justificando que Portugal, que o ex-ministro das Finanças de Soares apelida de «um país de pedintes», arrisca-se, caso os investimentos se concretizem, a ser o 4.º país com a maior linha de comboio de alta velocidade do mundo, quando, neste momento, já tem na área metropolitana de Lisboa a maior concentração de auto-estradas da União Europeia. O homem bem avisa, tememos é que continue a pregar no deserto.
03 janeiro, 2009
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1 comentário:
Claro que é um bocadinho ridículo falar, por exemplo, em "estádios per capita". Porém, se não fosse assim tão ridículo, aposto que também nisso Portugal estaria nos primeiros lugares, se não no primeiríssimo.
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