Não vi a estreia do «Momento da Verdade», com Teresa Guilherme, na SIC, limitei-me a acompanhar o resumo publicado nos jornais, mas vai um grande rebuliço pelos cafés, restaurantes, mercados e repartições públicas onde se comenta mais o programa da véspera em detrimento da produtividade. O jogo explica-se depressa: um cavalheiro(a) submete-se às perguntas implacáveis da ex-big sister, sendo a veracidade das respostas aferidas pelo também implacável polígrafo. O vencedor leva 25 mil euros para casa, mesmo que para tal tenha que confessar perante 2 ou 3 milhões de portugueses que trai a mulher, faz sexo sem preservativo com desconhecidas ou que já foi trabalhar bêbado. Este é, de facto, o momento da verdade para as televisões portuguesas. Vale tudo. Tudo mesmo. Sem piar muito, a Teresinha presta-se a mais este lixo televisivo. Que remédio. Que saudades do «Eterno Feminino» de há duas décadas na RTP2.
11 setembro, 2008
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1 comentário:
Não vi tal programa. Aliás, quase não vejo televisão e o que vejo são apenas noticiários, e poucos porque deixaram de ser noticiários e passaram a ser espectáculos de variedades.
Mas falando no Eterno Feminino, recordo como foi diferente a primeira da segunda série.
A primeira foi magnífica. A segunda - diferente - já foi apenas sofrível.
Conclui-se que a menina Teresa Guilherme não pára de descer na qualidade. Talvez fosse melhor parar de fazer televisão. Senão, corre o risco de no próximo tipo de programa ficar ao nível da estrumeira. Pelo que li neste post não estará longe...
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