A casa de férias do Procurador-Geral da República na Guarda não escapou à gula dos meliantes. Também já entrou nas estatísticas da criminalidade. À noite, fiel ao seu estilo frontal, Maria José Morgado sublinhou na RTP os «sinais preocupantes» do crime, especialmente o violento, tendo criticado repetidamente os políticos por estarem «inebriados das suas leis», responsáveis pela brandura do seu alcance e que permitem libertar criminosos reincidentes. A procuradora-geral adjunta falou das originalidades penais e processuais à portuguesa, criticando sem piedade as alterações introduzidas ao código penal, que, na sua opinião, criaram um código para ricos e outro para pobres.
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