Há quem diga que depois da ressaca do efeito Expo 98 e do paliativo chamado Euro 2004, o país nunca mais se endireitou. Os sinais de depressão não cessam e os prozac ingeridos têm-se revelado insuficientes para fazer arribar a nação. Os 10 anos da inauguração da exposição mundial dos oceanos comemoram-se hoje. O balanço é positivo, Lisboa ganhou uma área moderna e atractiva para turistas e residentes, mas o crescimento desordenado em termos urbanísticos podem ameaçar a sustentabilidade do projecto.
Contra a depressão, faça-se outra Expo. Mais baratinha e sem rasgos megalómanos. Depois do Gil em 1998, o eleito para mascote podia ser o «Socas». Está na moda e parece que veio para ficar.
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