Se nos próximos dias der de caras com um criminoso mediático, não se admire. Violadores, homicidas, ladrões de bancos e corruptos de primeira água, começam a ficar à solta, agora que as portas das celas se abrem de par em par, devido a um código de processo penal, no mínimo aberrante. O Governo diz que é tudo "alarmismo" causado pelas corporações. Sócrates não comenta e fugiu da pergunta incómoda. Motivo: estava em Washington. É por estas e por outras que, por muitas explicações que os "iluminados" juristas nos dêem sobre o caso do sargento Luis Gomes, não conseguimos perceber como é que o homem passou meses detido por cuidar e dar amor a uma criança. Originalidades à portuguesa.17 setembro, 2007
Criminosos à solta
Se nos próximos dias der de caras com um criminoso mediático, não se admire. Violadores, homicidas, ladrões de bancos e corruptos de primeira água, começam a ficar à solta, agora que as portas das celas se abrem de par em par, devido a um código de processo penal, no mínimo aberrante. O Governo diz que é tudo "alarmismo" causado pelas corporações. Sócrates não comenta e fugiu da pergunta incómoda. Motivo: estava em Washington. É por estas e por outras que, por muitas explicações que os "iluminados" juristas nos dêem sobre o caso do sargento Luis Gomes, não conseguimos perceber como é que o homem passou meses detido por cuidar e dar amor a uma criança. Originalidades à portuguesa.
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1 comentário:
Ora ainda bem que voltaste à carga. Para além de recomendar a leitura de www.maisactual.blogspot.com repesco isto que escrevi noutra posta:
«Anda aí alguma confusão quanto ao novo Código de Processo Penal. Os países civilizados e que respeitem os Direitos Humanos têm obrigação de manter prisões preventivas durante o menor tempo de tempo possível. Fica detido preventivamente aquele que não foi ainda condenado ou aquele contra quem ainda não houve acusação. Justifica-se que um líder skin preso há vários meses tivesse de esperar até ao passado dia 14 para que o Ministério Público o acussasse de qualquer coisinha? Faz sentido que as autoridades prendam alquém e demorem anos até condenarem ou inocentarem um indivíduo? Esta medida é uma defesa contra a arbitrariedade! Se o cabo António Costa tivesse de facto corrido o risco de ser libertado, a responsabilidade teria sido do Tribunal da Relação que tem lá um recurso para avaliar e ainda não teve tempo para olhar para ele.»
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