O Presidente da República decidiu não promulgar o diploma sobre o Estatuto do Jornalista. O rol de justificações de Cavaco é vasto, mas destaca a necessidade de "políticas públicas com clareza" para lograr uma democracia de qualidade, o que para bom entendedor...
O PR aconselha uma nova ponderação por parte dos deputados da nação que em Setembro, depois de uma ida a banhos, terão de se debruçar sobre uma matéria que está a revoltar alguma classe jornalística. O ministro da propaganda socialista, Santos Silva, também conhecido por S.S., averba uma derrota, Sócrates em férias vai ignorar o assunto, até porque o nosso ilustre PM só emerge em actos simpáticos e com pompa e circunstância.
9 comentários:
Só é pena que Cavaco se tenha esquecido de referir os direitos de autor. Também não convém mexer com os patrões da cominucação social.
O Presidente da República fez~a vontade ao cidadão, não ao jornalista. É bom que isto fique claro. Quem conhece o diploma que Belém agora recusou promulgar, sabe bem que fere de morte um dos pincípios fundamentais da classe que se chama sigilo profissional. Há crimes e crimes. O dever de confidencialidade e a protecção das fontes é, na minha opinião, algo fundamental para o exercício da activida.
Cavaco, ele, que nunca estabeleceu grande proximidade com os jornalistas, sabe bem o que se atenta neste documento que visa unica e exclusivamente, limitar o dever e direito de informar.
Por estas e outras é que Sócrates começa a cair: nas sondagens, na popularidade e na arrogância. Devemos e temos de nos insurgir contra este medo que, como diz Alegre, está a minar o que de melhor a revolução de Abril trouxe!
P.S. - O PCP, à sua boa maneira, escolheu um tema, no mínimo, interessante para a Festa do Avante/2007: 90.ºaniversário da revolução Socialista de Outubro, na Rússia. Mas para quem já leu (ou está a ler, como eu) o «Foi Assim», de Zita Seabra, facilmente percebe que esta é a resposta do partido de Jerónimo à antiga comunista.
O livro, esse, é paradoxal. Contudo, não deixa de ser um retrato de muito daquilo que é o PCP e, do qual, ainda hoje está estupidamente refém!
Isto estava a correr tão bem e teve de se levar com um post sobre trash books.
Correcção Ana Clara, Cavaco fez a vontade ao cidadão e ao empresário da comunicação social
Que eu saiba ainda vivemos num País livre...acima de tudo ao nível do pensamento e das ideias!
Pois parece que não. Eu critico o Cavaco e vem logo alguém em defesa dele.
Não defendo ninguém. Muito menos o Cavaco. A esta altura da vida, não precisa de ninguém que o defenda!
áh, temos aqui uma cavaquista!
Pois temos. É que eu, nesta e noutras matérias, não tenho o mínimo problema em assumir as minhas convicções: pessoais, políticas, clubísticas, religiosas.
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