O desporto, e especialmente o futebol, é, nas sociedades modernas, um factor unificador e de pacificação. Em todo o mundo, excepto no Iraque. A selecção local venceu de forma milagrosa a Taça Asiática derrotando na final a poderosa Arábia Saudita. A vitória foi dedicada a todo o martirizado povo iraquiano que após ter sofrido as agruras de um tirano, sofre na pele as consequências de um guerra civil não declarada, que converteu todo o território num santuário do terrorismo à escala planetária. Os festejos relativos às vitórias da selecção até atingir a final saldaram-se em centenas de mortos. Os jogadores iraquianos, que numa situação normal seriam recebidos em apoteose em Bagdad, não querem regressar ao seu país, por temerem pela própria vida. O futebol pode com (quase) tudo, menos com a irracionalidade de uma guerra estúpida.
03 agosto, 2007
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