08 julho, 2007

A "catedral" do protesto

A política apresenta coincidências envolvendo primeiros-ministros que não podem deixar ninguém indiferentes. Senão veja-se: António Guterres foi entregar o prémio ao vencedor do master de ténis no Pavilhão Atlântico e foi assobiado. Invocou o "pântano" e desapareceu, exilando-se como "refugiado" de luxo. Durão Barroso foi à inaguração do estádio da Luz e o público não o poupou também. Fugiu para a presidência europeia, recompensa por ter sido o organizador da cimeira das Lages. Santana Lopes nem teve tempo para ser assobiado, Sampaio atirou-lhe a casca de banana e ele caiu redondo no chão. Ontem, também no estádio da Luz, Sócrates, ao entrar para a cerimónia das "7 maravilhas", recebeu mais um coro de assobios. Devem os primeiros-ministros deste país fugir do desporto como o Diabo foge da cruz? Presumimos que eles não acreditem em bruxas, "pero que las hay..."

2 comentários:

Ana Clara disse...

Mas o mais impressionante é que nem assim Sócrates percebe que o estado de graça — seu e do Governo — acabou!
Já são demasiadas vaias para se persistir no erro da arrogância!

JKarlos disse...

Quando é que assobiaram o Sócrates?

A única assobiadela que me lembro foi a da Estátua da Liberdade.