A confissão aconteceu diante da psicóloga dos norte-americanos: Oprah Winfrey. Apesar do embargo que subsiste sobre a entrevista, já se conhece o essencial: Lance Armtrong, 7 vezes vencedor do Tour, admitiu ter-se dopado ao longo da sua carreira. É triste para Armstrong e especialmente para o ciclismo o rótulo de «fraude» e «mentira» que foi colocado à modalidade e tão cedo não vai descolar. Já se sabia que não é possível ganhar a camisola amarela na Volta a França, depois de mais de 3 mil quilómetros a pedalar, e comer flocos de aveia, tabletes de chocolate, umas imperiais e bifes com batatas fritas. Treinos em altitude e transfusões de sangue são hoje a «bomba» que faz atletas medianos em super-heróis com pés de barro. No caso de Armstrong ainda se pensou que fosse a sua luta contra o cancro que o tivesse dotado de condições fisiológicas de excepção. Afinal não. No mundo do pedal o que falta mesmo saber é quem mentiu mais nas últimas décadas.Os patrocinadores vão debandar e o público reflectir antes de apoiar dopados em rampas de 10 por cento de inclinação. RIP ciclismo.
15 janeiro, 2013
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1 comentário:
O ciclismo é igual aos outros desportos. O dopping domina em todos eles. O ciclismo tem controles antidopping mais rigorosos, esta é a diferença.
É um segredo de polichinelo, desde o futebol, ao ténis, passando pelo atletismo o desporto profissional é totalmente dominado pelo dopping.
Camilo
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