O opus dei Mota Amaral é tradicionalmente um político discreto. Histórico social-democrata dos Açores e ex-presidente da Assembleia da República escolheu um modesto jornal da sua ilha, o «Correio dos Açores», para desancar no governo: «A situação geral do país em vez de melhorar, como o Governo promete e todos
desejaríamos, tem vindo a degradar-se e basta ter os olhos abertos para
comprovar o alastramento de uma verdadeira catástrofe». Elucidativo. Acontece que em política pura, «catástrofe» é sempre eleitoral, nunca é do povo que passa fome. Mota Amaral, e muitos laranjinhas, estão apreensivos com o duche escocês que o PSD vai levar em Outubro próximo, nas autárquicas. A menos que a troika constituída por Passos, Gaspar e Relvas caia lá para a Primavera. Se assim for, o PSD recompunha-se e podia recuperar câmaras que neste momento estão quase irremediavelmente perdidas para o PS. Será que estamos em pleno Processo Revolucionário Em Curso (PREC) no partido do poder?
04 janeiro, 2013
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