O tiro ao Passos e ao Relvas continua na imprensa. Desta feita no «Público», cada vez mais a definhar, do retalhista Belmiro. Desta vez saúda-se o regresso do "detective" Cerejo, que fez mossa (e da grossa) durante a governação Sócrates, para denunciar umas negociatas e uns favorecimentos entre a pandilha da JSD, que envolvia o actual Primeiro-Ministro e o ministro da Presidência. Na TVI 24, oiço o "Patilhas e Ventoínha» do jornal da Sonae garantir que tens mais notícias comprometedoras envolvendo estas verdadeiras jóias sociais-democratas. Vem mais borrasca a caminho. Segura-te se conseguires, Passos!
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1 comentário:
O "detective" Cerejo "detectiva" bem. Há tempos ouvi-o queixar-se (na TV) de só o terem deixado publicar o que tinha "detectivado" largos meses depois de o ter feito (e de, em certa medida, o assunto já ter perdido oportunidade). Já não me lembro do que se tratava, mas tenho a ideia de que foi por altura das "pressões" do Relvas. Dei comigo a pensar que seria interessante saber o que o Cerejo tem "detectivado" e ainda não foi publicado - não me esqueço que o jornal onde trabalha só publicou a história da licenciatura do engenheiro depois da OPA sobre a PT falhar. Espero que não seja um dos atingidos pela "previsível saída de 48 colaboradores".
Se o Público estivesse mais comprometido com os leitores, e menos com outras agendas (estou a referir-me às agendas dos "jornalistas", e não tanto à do patrão que neste assunto está mais numa de pagar o "imposto revolucionário" (i.e., o prejuízo) para não ser incomodado...), talvez não fossem necessárias medidas tão radicais como esta hoje anunciada. Mas, infelizmente, a deriva em que se empenharam depois do saneamento do anterior Director (aqui está uma história que ainda não foi "detectivada") não augurava nada de bom, como agora se confirma; e, provavelmente, não fica por aqui. Quando se despacha colunistas como Luís Campos e Cunha, Helena Matos e Eduardo Cintra Torres para os substituir pelos "sistémicos" e previsíveis Paulo Rangel, Francisco Assis ou Correia de Campos está-se à espera de quê? É que nem é preciso lê-los para se saber o que pensam.
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