O Borges

 Com a devida vénia do Tugaleaks. Nasceu mais um movimento: «Vai estudar, ó Borges».

Berta e Passos, descubra as diferenças

Esta senhora, com ar de maestra de coro, quer ser a nova presidente do governo regional dos Açores, nas eleições que se realizam dentro de 15 dias. Berta Cabral anda com um medo que se pela de ser comparada a Passos Coelho e numa entrevista interna, na RTP insular, disse isto, a propósito das suas preocupações sociais: «Alguém me acha parecida com o Dr. Passos Coelho? Eu não nasci ontem para a política». Se tudo correr bem, dentro de 1 mês está a dar beijinhos ao Primeiro-Ministro como se nada fosse. Na vida política têm todos problemas de coluna. É só corcundas.

Uma tarte nas fuças do Borges

Está tudo dito quando um governo chama para seu consultor (ou o diabo a quatro) um tipo da estirpe de Borges, que fala como se fosse ministro e trata abaixo de cão os empresários portugueses. Pena não haver tradição em Portugal, mas este tipo estava a pedir uma tarte naquelas fuças!

O terreiro da luta

A nova moda é definir as manif's por categoria: as organizadas de forma espontânea e as organizadas pelas diabólicas centrais sindicais. Meter 100 mil pessoas no Terreiro do Paço parece que não impressiona ninguém, porque, na raiz, o evento foi interesseiramente organizado. Para não suscitar dúvidas, sugiro que a próxima seja convocada no Colombo ou à porta do Estádio da Luz, em dia de jogo.

Um mito a desfazer-se

Défice chegou aos 6,8 por cento. Este foi o resultado com a primeira dose do xarope. Será que a partir de agora caiu o mito do Gaspar como ministro impoluto e competente?

Cegos, surdos e a cortar a direito

Fonte que bebe do fino garantiu-nos que os novos administradores da bicéfala empresa Carris/Metro já assumiram funções e decididos a cortar a direito. Da lista de cortes constam os jornais do dia, imprensa especializada em economia incluída. Está visto que estes responsáveis pela nova comissão liquidatária do transporte público português, ao contrário do que diz o «manda-chuva» do governo,  querem ser surdos, cegos e mudos para o que os rodeia.

Ó homem, desapareça!

Ponto prévio a este post. Pinto Monteiro, que termina funções no dia 8 de Outubro, foi um péssimo Procurador Geral da República. Ainda assim um pouco menos mau que o «gato constipado», Souto de Moura. Pesporrento, atreito a piadolas de mau gosto, disponível para falar à entrada de uma pastelaria ou a saída do cinema. Um verdadeiro paquiderme numa loja repleta até ao tecto de louça Limoges. A cereja no topo do bolo aconteceu na entrevista de epílogo a Vítor Gonçalves, na RTP. Como quem bebe um copo de água, diz que Sócrates lhe ligou no primeiro ano do seu mandato para lhe desejar bom Natal e ainda se deu ao luxo de afirmar, com todas as certezas, que na Praça de Figueira se vendem aparelhos para fazer escutas ilegais. Ó homem, desapareça para a aldeia!

O espírito de Medina na ONU

Bastante didáctica a intervenção de Benjamim Netanyahu durante o seu discurso nas Nações Unidas, onde demonstrou, com direito a gráfico, ao melhor estilo Medina Carreira, as etapas até o Irão ter a arma nuclear para eliminar o povo judeu. O primeiro-ministro israelita afirma mesmo que «nada ameaça mais a paz mundial do que um Irão com uma arma nuclear». Depois disto, os americanos só precisam mesmo de se preocupar com Teerão. Ainda se descobre que a Coreia do Norte, a Venezuela e a Rússia são aliados de Washington.

A frase do dia

«Se isto vai tudo correr bem ou tudo correr mal depende muito da nossa vontade colectiva», Passos Coelho, primeiro-ministro, Agência Lusa, 27 Setembro 2012

Casillas, o «portero» do bar

É Casillas de apelido, mas não tem Iker no nome próprio. Não defende as balizas do Real Madrid, mas impediu a entrada da polícia de choque no café «Prado», onde é chefe de sala, na captura de um manifestante mais desordeiro no seu estabelecimento. Casillas até diz que é do PP, o partido do Governo, mas qualifica de «excessiva» a actuação policial na noite do 25-S madrileno. É um dos rostos da manif de ontem. Os portugueses têm a Adriana, a jovem que acaricia e seduz um polícia. Os espanhóis têm o guerreiro Casillas, o «portero» do bar do Passeo del Prado.

O zeloso segurança

O senhor à direita na imagem é uma espécie de segurança oficial dos chefes do governo português. Já foi de Durão, de Santana e agora é a sombra de Passos. Hoje, enquanto agarrava com maus modo num jovem estudante para o conduzir ao exterior da faculdade, repreendendo-o por  (heresia das heresias) ter insultado o Primeiro-Ministro, impediu um repórter de imagem da TVI de gravar a sua acção, metendo a mão na câmera e ameaçando: «Não filmas a minha cara!». Sou defensor do respeito das instituições e dos seus titulares, mas se um insulto verbal leva a isto, como não reagirá este «animal» a um qualquer tuga desesperado que ouse tocar no Primeiro-Ministro? Disparará primeiro e perguntará depois?

Luís «Passos» de Camões

Passos saiu da toca, ouviu insultos e recados, e citou «Os Lusíadas», defendendo que há «ventos favoráveis a soprar» nas velas do navio português. Não sei em que mundo vive este ilustre cidadão de Massamá, mas faz lembrar Sócrates que, quando o barco começou a afundar, também começou a ser pródigo em citações célebres.

A frase do dia

«Os professores têm a profissão mais linda do mundo». Nuno Crato, ministro da Educação, durante a inauguração de um centro educativo em Póvoa de Lanhoso, jornal I Online, 25 Setembro 2012

Meninos de oiro sob suspeita

A PJ esteve hoje a fazer buscas na casa de 3 meninos de oiro do PS: Paulo Campos, Mário Lino e António Mendonça. Curiosamente todos ligados à tutela socialista nas obras públicas, responsável pelo misterioso dossier das PPP. Não menos curioso é o timing para a operação. O que faltava era  um caso judicial para abafar as medidas de austeridade.

E se de repente uma desconhecida se despisse de preconceitos?

25 de Setembro, mais uma jornada em que o nosso país vizinho se desagregou um pouco mais. Mais uma dia para a memoria colectiva dos espanhóis. A Andaluzia também não tem dinheiro, a Catalunha antecipou eleições para 25 de Novembro, onde os catalães irão decidir se se querem fazer-se à estrada sozinhos e a manifestação intitulada «cerco à democracia», na praça de Neptuno, em Madrid, a 200 metros de um Parlamento «blindado» pela polícia, marcaram o dia. Houve as cargas habituais, os feridos, os detidos e uma encantadora jovem, de seios generosos, que fez um número de yoga no meio do tumulto. Pago um almoço a alguém se esta rapariga não pousar descascada para a «Interviú» daqui a umas semanas. Vale?

Duelo de cera

Messi e Ronaldo juntos e em cera no Museu Madame Tusseaud, em Londres. O argentino alegre e o português esfíngico e com cara de poucos amigos. Valioso mesmo o pormenor de Cristiano surgir com a camisola das quinas, enquanto Messi enverga a camisola do Barcelona.

Os heróis anti-troika

Estes 12 tugas excelentíssimos foram alguns dos obreiros da manifestação do 15-S, em Portugal. A uma dúzia juntaram-se umas centenas e, no total, cerca de 1 milhão saiu à rua. A reportagem vem no «Correio da Manhã» deste domingo, com o sugestivo título: «Quem mandou lixar a troika».

São os impostos, estúpidos!

O Excel do Gaspar diz que o modelo certo indica que se deve aumentar os impostos, custe o que custar, nem que para isso se tenha que dar cabo do que resta das empresas e do consumo. Isto, precisamente no dia em que a execução orçamental aponta para mais uma derrapagem monumental da receita fiscal. Será que não percebem que não aguentamos mais impostos, estúpidos?!

A frase do dia

«Tenho vergonha dos ricos de Portugal», Maria Elisa Domingues, ex-jornalista da RTP, revista Lux, 24 Setembro 2012

Ebulição social, económica e futebolística

O país social e economicamente está convulso e agora também emerge o levantamento do Benfica contra os árbitros, após o empate a 2 contra a Académica. Por muitos motivos de queixa que existam (e existem), os 16 craques que Jorge Jesus levou ao Estádio Cidade de Coimbra seriam mais do que suficientes para o Benfica ganhar qualquer jogo deste campeonato, mesmo dando avanço de 2 ou 3 golos.

Vaselina comparticipada, já!

Sugiro o máximo empenho da parte do ministro da Saúde, Paulo Macedo, para a comparticipação de vaselina. Com um taco de basebol ou com outro artefacto com um erecta figura, o mesmo é dizer, com ou sem TSU, certo, certo é que continuaremos a ser sodomizados fiscalmente.

A entrevista não manipulada

Um verdadeiro tesourinho deprimente. Circula pelo YouTube uma entrevista à «empresária e engenheira», Isabel dos Santos, filha «nosso camarada presidente e engenheiro», José Eduardo dos Santos, feita pelo «Jô Soares de Luanda», no dia do 70.º aniversário do democrático presidente angolano. São quase 10 minutos de adulação ao querido líder africano. De ver, rir e chorar por mais.

A mensagem da manif

Foi o cartaz mais original que vi, através da pequena pantalha, da manif do jardim de Belém. Dizia isto: «Mãe, se roubar vou para o inferno? Não, vais para o Governo». Na mouche. Tem piada e não ofende.

O bom humor de B.B.

 

Li na prosa do Baptista Bastos, no obrigatório «Negócios» das sextas, uma anedota graciosa e que, francamente, desconhecia: «Quem é o sogro do ano?» Resposta: «Passos Coelho porque deixou tudo à nora». Não ofende e faz bem ao espírito

Rigorosamente mau carácter

 Mário Crespo, o decano dos pivôts televisivos, lá se calou, finalmente, sobre a dívida da RTP. Todas as noites, o jornalista da SIC-Notícias terminava o seu solene jornal das 9 com a frase: «Passou mais um dia e a RTP custou mais  um milhão de euros». O director-geral da SIC, Luís Marques, acalmou Crespo com uma conversa pedagógica e ontem Crespo deixou de falar do canal, que o acolheu durante muitos anos e para o qual o Crespo voltou a cobiçar, numa carta, que corre na net, em que se auto-convida para correspondente da estação em Washington. O Mário defende-se e diz-se uma «estilo» e que  não admite discussão. Será que é estilo ou puro mau carácter? Fica a dúvida.

Pieguices

Passos tem razões para andar piegas. Todos lhe dão pancada de fazer bicho e até o seu próprio criador político, Ângelo Correia, não o poupa a umas pancadinhas que deixam nódoas negras. O governo até pode ser de garotos, mas Portas comparado com Passos, em termos de experiência política, tem três licenciaturas e dois mestrados.

Prémio «Tás mesmo a pedi-las»

«Estou muito orgulhoso da postura dos portugueses, e vamos conseguir resultados», Paulo Portas, ministro dos Negócios Estrangeiros, no painel de encerramento da conferência "O valor da Europa", em Berlim, Agência Lusa, 18 Setembro 2012

Coligações modernaças

A coligação entre PSD e CDS nasceu por mera necessidade e faz lembrar o casamento entre duas pessoas que, precipitadamente e iludidas com um golpe de paixão, avançaram para a «forca». Agora, um deles quer saltar fora a todo o transe, mas ambos estão cientes que sozinhos vão ter mais problemas para governar a sua vidinha. O melhor é mesmo continuar a viver debaixo do mesmo tecto, em camas separadas e, se possível, dar umas escapadinhas quando calha. Coisas modernaças.

VIP e anónimos no 15-S

A manif do 15-S juntou anónimos e figuras públicas. Perto deste vosso servidor passaram, Manuel Moura Guedes, António Pinho Vargas e Piet-Hein, o antigo patrão da Endemol, pertinho da antiga apresentadora do «Jornal» da TVI. Apanhada no meio da turba, também lá estava Fernanda Câncio, de óculos escuros e top preto, a jornalista do DN famosa por ter sido uma das socráticas mais indefectíveis de que há memória. Ela que adora «montoneras». Não falha uma.

A frase do dia

«Portugal é como uma sala sem oxigénio para respirar», Souto de Moura, arquitecto, Agência Lusa, 17 Setembro 2012

Símbolos «martelados»

Estamos muito saudosos de Abril, da revolução que uns viveram e outros, como eu, apenas viram em imagens, em fotos e nos livros de história. Na era do instântaneo e da imagem, o 15-S lusitano quis, aqui e ali, «martelar» uns símbolos à força de uma manifestação que nada revolucionou. Desde a senhora que entrega um cravo ao polícia, até à jovem de 18 anos, ao que parece algarvia, que ensaia uma estranha dança, em jeito de sedução, um elemento do corpo de intervenção. Testemunhos iconograficamente relevantes, mas com pouco significado concreto em transformações na nossa sociedade e modo de vida.

Sócrates & friends no «Poleiro»

O «Correio da Manhã» regista na sua edição de domingo um momento com grande significado político. Sócrates regressou a Portugal e reuniu a sua «tralha», leia-se Silva Pereira, Vieira da Silva, entre outros, para um jantar, adivinha-se que conspirativo, no restaurante «Poleiro», em, Lisboa. As fontes ouvidas pelo jornal dizem-se ter-ser tratado de um repasto de «homens livres», mas seria surpreendente que a crise política e a sucessão de Seguro não estivesse no cardápio dos comensais.

Jornal do incrível

Noivo desdentado e padrinho sem orelha

Noivo desdentado e padrinho sem orelha. Foi assim que acabou o jantar de despedida de solteiro de um jovem britânico, anteontem, num restaurante da praia dos Caneiros, em Ferragudo. Apesar dos incidentes, o casamento realizou-se, ontem à tarde, no mesmo local das agressões.

In «Correio da Manhã», 16 Setembro 2012

TSUnami social

O povo veio ordeiramente para a rua. O «TSUnami» social está em marcha. O 15-S português fica na história da indignação e a provavelmente a Praça de Espanha poderá tornar-se as Puertas del Sol madrilenas. Fora do alinhamento ficaram os lamentáveis incidentes à porta da casa da democracia. Infelizmente, o povo é tão sereno que nem os nossos anarquistas conseguem ser competentes na arte dos distúrbios.

A azia de «Pai» Soares

Está explicado o motivo da azia do «Pai» Soares para com o Governo da maioria. Parece que a Fundação Mário Soares vai sofrer um corte de 30 por cento na propina que sai dos cofres do Estado. Ah pois é...

A frase do dia

«Sexta-feira, Passos Coelho perdeu o país. Não sei se vai conseguir recuperá-lo. Não consigo imaginar as consequências», José Manuel Fernandes, jornalista, in «Público», 14 Setembro 2012

Que se lixe a segurança!?

Fonte que bebe do fino disse ao mestre desta «tasca» que a segurança policial à porta da casa do Primeiro-Ministro, na rua da Milharada, em Massamá, foi substancialmente reforçada. Só ontem, na eventualidade de surgir uma manifestação espontânea, estavam 6 agentes fardados e, certamente, uma equipa de intervenção rápida na expectativa. Corre o rumor na internet que Passos Coelho está a preparar a mudança dos seus tarecos para outro local, mais discreto, tendo como objectivo ficar incógnito por algum tempo, sacudindo a tremenda pressão a que tem estado sujeito. E eu a pensar que um dia destes o presidente do PSD ia dar o corpo às balas e gritar bem alto: «Que se lixe a segurança!».

Manif contra gatunos

Mais uma manif, desta feita à porta da residência oficial do Primeiro-Ministro, em noite de entrevista à RTP. Pela evolução dos acontecimentos, fica-se com a sensação que alguma coisa se está a movimentar. O copo pode transbordar e é ao aprendiz Passos que pode sair a fava.

Líderes frouxos, mensagens frouxas

Uma verdadeira noite de «Liga Campeões» na política. O líder da oposição e o primeiro-ministro - provavelmente os mais frouxos da história portuguesa recente - dirigiram-se ao país para vincar as suas posições. Um, Seguro, estica a corda e ameaça com moção de censura, Passos Coelho «entala» Portas e afirma que não cede na polémica TSU. Cheira-me que isto vai acabar mal, mas para os dois.

Arremesso do ovo

Assunção Cristas viu um ovo raspar-lhe a cabeça esta tarde numa conferência em Santarém. Um indignado entrou aos gritos na sala e arremessou-lhe um produto proveniente da lavoura. Valha isso e representa um acto de coerência. Podia ser pior, um tiro ou uma facada.

Modelos e actos de fé

Como a vingança serve-se fria, Manuela Ferreira Leite derreteu o governo de Passos e da restante garotada. É demasiado forte ouvir a «dama de ferro» dizer que falta sensibilidade social ao executivo e que o ministro das Finanças aplica medidas com base em modelos e actos de fé.

O renascer da estrela de Balsemão

A boa estrela voltou a acompanhar Balsemão, à pala das novelas. Depois do êxito de «Dancing Days», agora é a vez do remake de «Gabriela» dar boas audiências ao canal de Carnaxide. Mesmo em noite de futebol no canal que ainda é público, a SIC liderou as audiências. A cereja no topo do bolo foi as acções da Impresa que valorizaram fortemente. O «citizen kane» português renasce das cinzas. A estratégia perfeita de Balsemão, a poucos dias do canal de Carnaxide cumprir 20 anos de vida, era ultrapassar a TVI em audiências e ver fracassar a privatização da RTP.

Saudades do «terrorista» que usava teleponto

O que nos faltava agora era surgir a claque dos saudosistas de Sócrates. José Miguel Júdice é o primeiro a manifestar uma certa nostalgia pela mestria comunicacional do engenheiro. Ao Diário Económico, o ex-bastonário dos advogados abriu o seu coração: «Que saudades do tempo do engenheiro Sócrates, porque era um profissional de comunicação e este primeiro-ministro não é. Isto foi um erro de apresentação, foi muito mal vendido e sobretudo foi muito mal preparado». O recado já deve ter chegado a Paris. E não foi via cegonha.

Leva-me contigo, Nogueira Leite!

«Se em 2013 me obrigarem a trabalhar mais de sete meses só para o Estado, palavra de honra que me piro, uma vez que imagino que, quando chegar a altura de me reformar, já nada haverá para distribuir, sendo que preciso de me acautelar», António Nogueira Leite, vice-presidente da CGD e antigo conselheiro económico de Passos Coelho, na sua página do Facebook, 11 Setembro 2012

Ordinarices no Cais do Sodré

As televisões privadas estão a liderar o (merecido) cozinhado político em que está envolvido o Primeiro-Ministro e, por arrastamento, este governo. As peças da SIC, da autoria de Pedro Coelho e Bernardo Ferrão, têm sido verdadeiramente assassinas. A TVI é menos refinada, mas igualmente incisiva. Nunca tinha visto, numa reportagem com transeuntes no Cais do Sodré, uma mulher do povo dizer duas vezes, no espaço de 1 minuto, que «este Primeiro-Ministro é um ordinário». Muito bom.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/portugueses-povo-austeridade-medidas-tvi24/1373947-4071.html

É mãe, é economista

Paulo Portas, o ministro dos negócios do Estado, vai reunir as suas tropas para opinar sobre as medidas de austeridade, como se fosse preciso. O que Portas decidir, o partido abanará a cauda. Quem já ditou sentenças, mesmo sem se importar com o grau de parentesco com o ministro, é Helena Sacadura Cabral, economista e mãe de Portas, que no blogue Delito de Opinião escreveu o seguinte:  «Ou estes senhores que nos governam entendem que a classe média trabalhadora, os reformados e pensionistas dessa mesma classe média não aguentam mais sacrifícios, ou o caldo vai entornar». O que está dito, está dito.

Comunicação patrocinada

A comunicação do sr. ministro das Finanças, às 15 horas,, tem o patrocínio de Vaseline.

Pergunta do dia

Pode João Vieira Pinto, condenado por fraude fiscal, continuar com director da Federação Portuguesa de Futebol?