Passos Coelho abandonou o areal da Manta Rota, vestiu uma camisa lavada e subiu ao palanque do centro aquático da Quarteira para dizer que em 2013 é que vai ser. «Inversão», «Estabilização», «recuperação» e se calhar, dizemos nós, frustração. Já cheira a eleições no PSD e até o próprio presidente do partido já fala na renovação do seu mandato, apesar de ter um quarto da legislatura cumprida. Mesmo disfarçando bem, Passos pode ser diferente na aparência, mas na essência não se consegue furtar aos cálculos eleitorais e tácticos a que todo o político está sujeito. Ele tenta, mas não consegue. Quanto aos desempregados, deixou-lhes uma palavra, mas percebeu-se que estes são uma espécie de estatística necessária para cumprir o plano de ajustamento. Finalmente, esperemos que o jantar estivesse bom. Após 45 minutos de discurso, o arroz não deve ter chegado ao prato dos comensais nas melhores condições.
14 agosto, 2012
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