Ultrapassar Pequim'2008 era missão quase impossível, mas na terra de James Bond, não há impossíveis. Criativos, os britânicos fizeram da cerimónia de inauguração das Olímpiadas de Londres 2012 um espectáculo que primou pela diferença, com recriações históricas, vários concertos e um certo dedo cinematográfico, ou não fosse esta grandiosa empresa chamada «opening cerimony» atribuída ao realizador Danny Boyle, o autor de «Quem quer ser bilionário?».
Admirável espectáculo que procurou eliminar tempos mortos e que trouxe para o estádio de Stratford movimentos e personalidades «made in Britain». Desde «Mr. Bean», a JF Rowling, de David Beckham, a David Craig, da Orquestra Sinfónica de Londres, ao inventor da world wide web, Tim Berners-Lee. Tudo a um ritmo sempre pop, num espectáculo que Boyle definiu como «sendo para todos». No país dos «Beatles» não podia faltar o ícone da banda, sir Paul McCartney que cantarolou o inevitável «Hey, Jude». Não é famoso, mas cria comunhão.
Curiosa, também, a homenagem ao serviço nacional de saúde britânico, a mensagem de sustentabilidade que foi transversal a toda a cerimónia e, não menos importante, a «nuance» de nesta edição não ter havido uma grande personalidade a acender a chama olímpica. A configuração da pira olímpica é que mudou de modelo, já o acto de a acender coube a meia dúzia de jovens. Está de parabéns quem idealizou em termos conceptuais esta cerimónia. Surpreendente, diferente e muito intensa. O imenso monte com bandeiras e uma árvore no topo que esteve durante toda a cerimónia dentro do estádio é um perfeito portento de imaginação. Para a história ficará a curta metragem em que Daniel «Bond» Craig dá uma boleia de herlicópetro à Rainha Elizabeth até ao estádio. O pára-quedas abriu, mas felizmente eram duplos.
Curiosa, também, a homenagem ao serviço nacional de saúde britânico, a mensagem de sustentabilidade que foi transversal a toda a cerimónia e, não menos importante, a «nuance» de nesta edição não ter havido uma grande personalidade a acender a chama olímpica. A configuração da pira olímpica é que mudou de modelo, já o acto de a acender coube a meia dúzia de jovens. Está de parabéns quem idealizou em termos conceptuais esta cerimónia. Surpreendente, diferente e muito intensa. O imenso monte com bandeiras e uma árvore no topo que esteve durante toda a cerimónia dentro do estádio é um perfeito portento de imaginação. Para a história ficará a curta metragem em que Daniel «Bond» Craig dá uma boleia de herlicópetro à Rainha Elizabeth até ao estádio. O pára-quedas abriu, mas felizmente eram duplos.
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