Se já é deprimente para quem não é madeirense assistir ao que se passa na ilha, o que sentirão os naturais daquela região do país perante o avançar impiedoso das chamas? Que foi fogo posto parece consensual, que os efectivos madeirenses de socorro eram insuficientes, também, e o argumento da orografia não explica a inexistência de meios aéreos para combater as chamas numa região de relevo tão acidentado. O balanço ainda vai demorar dias a fazer, mas as marcas ambientais, agrícolas e turísticas vão demorar anos e anos a reparar. De uma das regiões mais ricas da Europa, a Madeira corre o sério risco de definhar e tornar-se numa região sem futuro. Este é o verdadeiro inferno com que os madeirenses se vão confrontar quando acordarem deste tormento. Erros meus (deles), muito má fortuna...
19 julho, 2012
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1 comentário:
a inexistência de meios de combate a incêndios, a criação de condições para inundações catastróficas...
tudo coisas em que o seu chefe secularmente reeleito tem dedo. O homem ajudando a natureza.
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