Ninguém imagina que as intervenções públicas de dirigentes de topo do CDS não estão coordenadas com Paulo Portas, que sabe mais a dormir do que Passos acordado. O gestor e presidente do conselho nacional do CDS, Pires de Lima, veio hoje advogar uma descida da carga fiscal para o orçamento 2013, isto numa altura em que o governo, liderado pelo PSD, pondera aumentar a carga dos impostos que os portugueses suportam. Não sei bem o que significa este governo a duas velocidades, só sei que isto quer dizer tudo menos coesão. O «escorpião» Portas não faz estalar o verniz, mas escolhe as alturas de forma cirúrgica para espalhar o seu veneno.
22 julho, 2012
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