Sou um saudoso dos anos 80, década em que éramos verdadeiros craques nos Jogos Sem Fronteiras e amealhávamos posições interessantes nos épicos festivais da Eurovisão, numa Europa que ainda não era o «albergue espanhol» em que se tornou. Com a queda das fronteiras e das «cortinas de ferro» tudo mudou. Emergiram as bósnias, as lituânias, as ucrânias e as macedónias, numa salada russa de difícil digestão e compreensão. Filipa Sousa falhou hoje, com a canção «Vida Minha», o apuramento para a final do certame que se realiza em...Baku, no Azerbeijão. Para terem a ideia, é uma ex-república soviética, localizada no Cáucaso, na fronteira entre a Europa e a Ásia. Uma coisa perto, tipo ir da Pontinha a Loures. O Festival da Eurovisão transformou-se numa casa muito mal frequentada. Depois dos monstros finlandeses e do «triki triki espanhol», este ano a sensação promete ser o agrupamento gerontocrático das avózinhas de Buronovo, vindas da Rússia. Têm todas mais de 60 anos, trajes típicos e dentaduras postiças. Ó vida malvada!
24 maio, 2012
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