Ser primeiro-ministro em tempos de austeridade não é nada fácil. Ter vida privada ou particular é missão quase impossível. Passos Coelho quis passar a mensagem que pode fazer uma vida mais ou menos normal, mas torna-se difícil. Cerca de 5 dezenas de «indignados», ou «elementos manipulados pela esquerda radical», como a direita gosta de dizer, vaiaram e visaram o Primeiro-Ministro com palavras pouco doces esta tarde no último dia da Feira do Livro de Lisboa. Passos ainda tentou aproximar-se, mas a segurança não deixou. Apesar dos apuros, o homem lá levou um saco de livros para casa. Não se sabe se comprados nas «Promoções Pingo Doce» promovidas por algumas editoras ou na «happy hour» da Feira.
13 maio, 2012
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