31 janeiro, 2012

O polvo

Atenção aos sem-abrigo que eventualmente leiam este post. Se têm em mente entrar num qualquer supermercado e subtrair algo para matar o bicho e um produto para a higiene pessoal o melhor é esquecer. Podem ir a tribunal e ser condenados. Pelo menos foi este o entendimento do juiz de um tribunal do Porto que andou às voltas durante dois anos com um processo ridículo da subtração de uma embalagem de polvo e um champô, furto que totalizou uns míseros 25,66 euros, e que terá custado milhares de euros ao Estado. Por não pagar custar judiciais, a Jerónimo Martins, a empresa queixosa, nada teve de arcar. Enquanto a banda toca, processos de milhões vão apodrecendo nos arquivos até à prescrição.

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