18 outubro, 2011

O beato das Neves

Valha em abono da coerência que o beato César das Neves defende vai para uma década, ainda a crise era uma coisa para meninos de coiro, que o Estado e o défice só se equilibrariam com o despedimento de funcionários públicos. Todos os políticos contornaram a ideia do professor da Católica. O gasparzinho foi o último ministro a evitar a «bomba atómica», preferindo abolir o 13.º e o 14.º mês. Bem humorado como sempre, César das Neves escreve ontem no DN: «Descer salários e pensões não é dieta, é vestir uma cinta. Subir impostos é usar roupas largas. A gordura fica na mesma». Tenho dito.

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