Por mais voltas que dê à cabeça, não consigo perceber, exceptuando na lógica da captura desenfreada de votos e na lógica do «tacho», as escolhas de Nobre e Passos. O médico, um inexperiente absoluto na política, tem o cargo de deputado garantido e ainda leva como «jackpot» o lugar de presidente da Assembleia da República. Passos Coelho arrisca seriamente a sua cabeça, é certo que pode ganhar alguns votos mais à esquerda, mas também pode perder outros nessa área, porventura mais. Nobre é quase «virgem» em debates políticos e tem algumas «pontas» soltas que o PS vai, por certo, aproveitar. Estou em pulgas para saber se o «pai» Soares, para muitos o criador político de Nobre, foi contactado pelo agora candidato social-democrata. Uma coisa é certa, haja o que houver, os próximos meses políticos adivinham-se particularmente estimulantes.
11 abril, 2011
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2 comentários:
Sou leitora assídua do seu blogue que por vezes me faz rir. Gostei de ter promovido o Louçã a diácono. Foi um gesto de grande generosidade, já que não passava de seminarista e padreca. Quanto à opção do Nobre não interessa para nada a opinião de Mário Soares que recuperou e colaborou com Adriano Moreira, Freitas do Amaral e etc.
Obrigada, Lourdes
NDS
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