08 fevereiro, 2011

Mais que um clube

Confesso que sou daqueles turistas que quando viaja para uma cidade europeia não regressa sem visitar o estádio do clube de futebol mais conhecido. Confesso também já me chamaram doido por comparar uma infraestrutura em cimento, com relva e duas balizadas a um museu de primeira água, mas quem visita Barcelona certamente não enjeitará a oportunidade para visitar as grandiosas instalações do clube (que incluem o estádio principal, o mini stadi, um pavilhão, uma mega-store e um museu interactivo) que é o símbolo máximo do orgulho e projecção de uma região, a Catalunha. Segundo números hoje revelados, mais de 1,3 milhões de pessoas (sem contar com os que assistaram aos jogos) visitaram o Camp Nou em 2010, o que representa uma aumento de facturação relativamente ao ano transacto de 30 por cento. Um registo que supera largamente os visitantes anuais do museu Thyssen, em Madrid, ou do Guggenheim, em Bilbao. Impressionante. Os clubes portugueses comparados com este colosso, dentro e fora do campo, são autênticas formiguinhas e deviam ter vergonha quando se auto-intitulam maiores clubes da Europa e do Mundo.

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