Se não fosse o Nuno Cintra Torres, no «Diário Económico», a lembrar a efeméride, os 13 anos da morte da Princessa Diana (a 31 de Agosto de 1997), confesso que não me lembraria da data que, durante uma semana, paralisou o Globo. Algo nunca vista e que só teve paralelo posteriormente com o «11 de Setembro» ou a morte de João Paulo II. Desta feita, nem os jornais, nem as televisões recordaram a defunta em programas especiais. A «princesa do povo» ou «princesa electrónica», como lhe chama Cintra Torres, no artigo escrito por altura do trágico desaparecimento e agora recuperado, foi uma «bela imagem de TV», mas o passar dos anos fez que ficasse algo no esquecimento. O glamour que Diana irradiava foi substituído pelo arrojo e a provocação da pedante Lady Gaga, pelas aventuras amorosas desse «sex symbol» do futebol e do merchandising chamado Cristiano Ronaldo ou pelos cabelos grisalhos, a barba de três dias e a natural arrogância de José Mourinho. O pop star system continua a existir, os valores nas sociedades modernas é que se modificaram. Diana é que houve só uma. Deixou raízes. Foi a precursora de tudo o que nos rodeia.
06 setembro, 2010
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