Da primeira vez que bateu com a porta na FPF, Queiroz pediu que se limpasse a porcaria. Voltou, bastantes anos depois, abandonado o paraíso que tinha em Manchester, para enfrentar uma máquina federativa que se eterniza nas respectivos «tachos» há tempo demasiado, com especial destaque para Amândio de Carvalho, o eterno vice-presidente da FPF e figura proeminente já no longínquo ano de 1986 no PREC de Saltillo, no Mundial do México, uma espécie de Cardeal Cerejeira do sistema futebolística nacional, não querendo necessariamente isto dizer que Madaíl é o Salazar prestes a cair da cadeira. «A cabeça do polvo», como lhe chamou Queiroz, está segura e manter-se-á. O ainda seleccionador tem sede de vingança e promete vender cara a derrota nos processos disciplinares que agora se começam a multiplicar. Já chegámos ao ridículo de o seleccionador suspenso por um mês ir à Noruega assistir a um jogo da qualificação da selecção de Portugal a suas expensas. Continuamos sempre nas bocas do mundo. E não pelos melhores motivos. Se o secretário de Estado Laurentino, especialista na arte de engonhar, nada diz sobre os alegados contornos políticos do caso, então questionem directamente o PM quando ele regressar bronzeado a S. Bento. Vão ver como ele corre...
20 agosto, 2010
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