Depois de vários dias em black-out, Duarte Lima seguiu as pisadas de Dias Loureiro. Acossados pela Justiça e pela Comunicação Social vão de telefonar para a entrevistadeira da nação para 30 minutos de defesa pessoal gratuita e urbi et orbi. Defesa é como quem diz, já que à semelhança do que já acontecera com Loureiro, o advogado Duarte Lima escudou-se, vezes sem conta, no sacrossanto segredo de justiça, em vez das respostas que se gostaria de ouvir sobre o caso da morte da amante/secretária de Tomé Feiteira. Mais um exemplo de que a justiça informal, mas no fundo a que conta, faz-se cada vez mais nos ecrãs de televisão e nas páginas dos jornais para «lavar a cabeça» ao júri popular. O resto é paisagem.
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