Mário Soares é, de facto, um fenómeno. Uma parada de estrelas, nacionais e internacionais, deslocou-se aos confins do país, a Arcos de Valdevez, para um ciclo de conferências de homenageia ao «pai da pátria», que se assemelham a um elogio pré-fúnebre ao ex-Presidente. Da esquerda, em maioria, passando pela direita, ele são políticos em funções, políticos retirados, políticos frustrados, ex-embaixadores, investigadores, ensaístas, directores de jornais estrangeiros, etc, etc. Até Gorbatchov mandou um video laudatório.
Este «Concelho de Estado» minhoto, uma ode a Soares, percorrendo a sua vida e obra em três dias, parece um daqueles jogos de beneficência que os Figos, os Zidanes e os Maradonas costumam fazer para angariar dinheiro para as crianças com fome e outros desfavorecidos. Soares é o craque, claro está. Os convidados, também como no futebol, participam com gosto na homenagem. Mas ao contrário dos jogos de beneficiência, este evento não vai terminar em empate. A equipa de «Soares & friends» já ganhou. Por goleada. Os detractores do fundador socialista não compareceram.
Este «Concelho de Estado» minhoto, uma ode a Soares, percorrendo a sua vida e obra em três dias, parece um daqueles jogos de beneficência que os Figos, os Zidanes e os Maradonas costumam fazer para angariar dinheiro para as crianças com fome e outros desfavorecidos. Soares é o craque, claro está. Os convidados, também como no futebol, participam com gosto na homenagem. Mas ao contrário dos jogos de beneficiência, este evento não vai terminar em empate. A equipa de «Soares & friends» já ganhou. Por goleada. Os detractores do fundador socialista não compareceram.
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