A paranoia

Durou todo o dia, com réplicas durante a noite, o estrilho mediático sobre o assalto ao hotel onde se encontravam alojados jornalistas portugueses na África do Sul. Parecia que o inferno estava, finalmente, identificado. Bem sei que não fui eu que tive uma arma apontada à cabeça, mas crimes deste calibre não acontecem só por terras de África, basta dar um salto a certos locais da Linha de Sintra e da Margem Sul para aferir que coisas semelhantes também se passam bem perto de nós. É nestes dias que a comunicação social veste a camisola e mostra todo o seu patriotismo. Pena que só dure durante jornadas festivas.