Cavaco sempre foi assim: cerebral, meticuloso e quase um "atirador furtivo" de políticos que visceralmente odiou. Nunca disse mais do que o queria realmente dizer. Foi o caso de Santana Lopes com o célebre artigo da boa e da má moeda, é agora com Sócrates, colocando-se deliberadamente ao lado de Teixeira dos Santos, o ministro das Finanças, no travar dos grandes investimentos públicos. O Presidente, para além de ter pedido confiança para a acção política do ministro das Finanças (para apenas este), também foi subtil ao ponto de ter dito que o Primeiro-Ministro não o informou, na reunião a dois, de quinta-feira da decisão de reponderar os investimentos públicos. Assim faz o Presidente política, a poucos meses de recandidatar-se a mais um mandato. Até há quem diga, teoria lançada há não muito tempo, que Cavaco veria com bons olhos, se Sócrates fosse posto a correr pelo PS, promover Teixeira dos Santos a Primeiro-Ministro.
08 maio, 2010
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