Sócrates parece aquele aluno que, por ser preguiçoso e manhoso, só estudou uma parte da matéria e ao chegar ao exame deparou-se com perguntas que não sabia, tendo ficado muito contrariado. Na entrevista desta noite no canal 1, o Primeiro-Ministro falou vezes demais, até arrepiou, em «dizer a verdade», mas deitou tudo por terra quando afirmou «não estar preocupado com a imagem». O seu relacionamento com a entrevistadora Judite de Sousa é que assume contornos quase patológicos. Não fosse sermos sabedores da relação que a entrevistadora mantém com o autarca de Sintra e até seríamos levados a pensar que existiria algo mal resolvido entre a jornalista e o político socialista, tal é o registo das picardias registadas. As considerações políticas da jornalista baseadas no «body language» do Primeiro-Ministro, segundo Sócrates, foi um dos pontos altos da crispação latente, assim como a citação pessoana de «nada temo». José Alberto Carvalho é que continua encarregue do papel do ajudante. É um empata, daqueles que só está ali para fazer número. Agora se percebe como é que chegou a director de informação da RTP.
18 maio, 2010
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