Questionado pelos repórteres onde estava há 36 anos, quando a revolução estalou, José Sócrates recordou «um dia de Primavera» e de escola. «Estava no sétimo ano, no liceu da Covilhã, e lembro-me nesse dia de ir para o liceu normalmente e ouvir os rumores de uma revolução e lembro-me bem dessa manhã e de um entusiasmo que todos os jovens da minha época tínhamos», contou. Sobre o futuro, o actual chefe de Governo não se imaginava onde está hoje, até porque disse não ser «daqueles que desde novos subiam para bancos fazendo discursos pensando-se presidentes da República». «Nunca sonhei nem ser Presidente da República nem primeiro-ministro nem ocupar cargos de destaque. A vida é uma sucessão de pequenos nadas e de muitos acasos. Foi isso também que me aconteceu», assinalou.
Bom, perante estas palavras, só podemos concluir que Sócrates foi um grande acaso e um erro de casting da política portuguesa, ele que jamais sonhara aqui chegar.
Bom, perante estas palavras, só podemos concluir que Sócrates foi um grande acaso e um erro de casting da política portuguesa, ele que jamais sonhara aqui chegar.
PS: Imperdível a reportagem da TSF nos jardins do Palácio de S. Bento, com Sócrates embaraçado com uma atrevida «embaixadora de Marte» e fazendo alarde do seu sofrível inglês.
1 comentário:
na covilhã devias ter ficado, nada se perdia, antes pelo contrário
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