22 dezembro, 2009

O essencial e o acessório

O casamento dos homossexuais e as tricas político-partidárias entre Belém e S. Bento são as cortinas de fumo para enganar o que vai mal no país e a incompetência das pseudo-elites políticas que nos calharam em sorte. D. José Policarpo, escreveu uma carta aos párocos e às comunidades cristãs do Patriarcado de Lisboa e fez um video onde deixou uma mensagem a propósito da quadra. Sensato como poucos, D. José desmentiu o pacto de silêncio com Sócrates sobre a questão que faz tremer o futuro do país, o casamento gay, bem entendido, e pôs o dedo noutra ferida que poucos gostam de perder, um segundo sequer, com ela: a perda da identidade daquilo a que chamamos Natal. Talvez dê um bom debate, no próximo ano. De preferência longe de uma grande superfície. Não vá o espírito do debate ser contagiado pela lógica mercantilista.

1 comentário:

Anónimo disse...

Isso é mesmo à Demo. O tipo diz isso para abrir caminho aos párocos para cascar na medida. Mas afinal, o casamento é acessório para quem? Atendendo aoe stado da economia e aos níveis do desemprego temos muitos anos pela frente para só nos preocuparmos com aquilo a que outros chamam essencial.

Nunca dei por que fizesse sentido seguir só com medidas essenciais esquecendo tudo o resto. NM