29 dezembro, 2009

Crónica de uma lenta morte anunciada

É confrangedor ver como os jornais portugueses vão definhando. Os dados conhecidos hoje, compreedendo o período entre Janeiro e Outubro, indicam que apenas os títulos económicos e a revista «Sábado» resistem à hecatombe, permanecendo o «Expresso» e o «Correio da Manhã», apesar de terem perdido mais uns leitores, os navios-almirante da imprensa escrita nacional. Complicada está a vida para o império jornalístico de Joaquim Oliveira. A Controlivest afunda-se com o «24 Horas» e o »DN» a venderam uns ridículos, 27 mil e 34 mil exemplares por dia, respectivamente. A colagem ao Governo do jornal de João Marcelino não parece ter agradado aos que ainda se mantinham fiéis ao jornal da Avenida da Liberdade. A notícia da queda do «DN» surge no dia em que o periódico cumpre 145 anos e para comemorar a efeméride oferece uma garrafa de espumante aos seus leitores. Infelizes coincidências. Qualquer dia já nem dá para pagar os gastos com a electricidade na redacção.
Para finalizar uma menção honrosa para o «I». Para um jornal com menos de um ano, «tirar» mais de 12 mil exemplares por dia não é de menosprezar. O que acontece é que temos todos cada vez mais saudades da irreverência do «Independente» de Portas e Esteves Cardoso. Óh tempo volta para trás!

2 comentários:

Anónimo disse...

exactamente ao contrário. o independente destruiu o jornalismo português. nm

Anónimo disse...

desde essa altura que o leitor só quer é palhaçada.