Em 2005 foi Campos e Cunha que se chegou à frente ao admitir que se teria de aumentar impostos para fazer face ao défice. Uns meses depois bateu com a porta, sem estomago para ingerir o «prato» que lhe colocaram à frente para a legislatura.
Mais de quatro anos depois, foi a vez do governador do Banco de Portugal servir de voz do dono, afirmando que «aumento de impostos, não em 2010, mas até 2013». O descontrolo das contas públicas assim o obriga e nada melhor do que mandar um tipo com muitas responsabilidades e que devia estar acima dos partidos para fazer o chamado «dirty job». Constâncio é mais um caso gritante de incompetência, sempre a farejar lugares de primeira água, intramuros e fora deles. Se se confirma uma notícia veiculada há uns meses, que o governo socialista iria arranjar um poleiro dourado para Constâncio no Banco Central Europeu, trocando este de cadeira com Teixeira dos Santos, então a jogada compreende-se na perfeição. Preparem-se pois para apertar mais uns furos do cinto. Se ainda os tiverem.
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