A espécie de boletim meteorológico escolhida para título deste post bem que podia caracterizar os 3 anos de vida do semanário «Sol», que amanhã se cumprem. Nascido com grande pompa e muitas promessas pela mão do arquitecto Saraiva, o semanário nunca passou disso mesmo, uma promessa. Acompanhou de perto e por vezes com grandes «cachas», que marcaram a actualidade, o caso Freeport e o processo em torno do novo aeroporto de Lisboa. De resto, pouco mais. A aposta no «el dorado» angolano é a fuga para a frente de um jornal que já vendeu 75 mil exemplares e agora anda pelos 40 mil, com a agravante de, ao contrário do que defendia o arquitecto, já não valer por si mesmo. A pensar nas crianças, todas as semanas o jornal vem acompanhado por um DVD de nível duvidoso. Como amanhã é a edição de aniversário decidiu caprichar e oferecer algo diferente: «Bob, o construtor». Neste caso, o que o arquitecto ergueu foi um projecto falhado. Sem margem para crescer e que até teve o desplante de mudar o seu dia de publicação de sábado, onde era uma formiga diante do elefante "Expresso", para a sexta, com receio da mossa que o "I", que vende uns 7 ou 8 mil gazetas, lhe podia causar.
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